O brasileiro poderá ficar 5% a 8% mais pobre em 2021 comparado a 2019 dependendo da evolução da covid-19, diz o economista Jens Arnold, responsável na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) por acompanhar a economia brasileira.
A nova projeção da entidade é de que a economia brasileira poderá sofrer contração de 9,1% em 2020 no caso de uma segunda onda da pandemia. Já no cenário de apenas o surto atual, o declínio da atividade no país fica em 7,4% neste ano.
Para Arnold, no primeiro cenário o PIB per capita no Brasil será cerca de 5% mais baixo em 2021 do que em 2019, e no segundo a contração chega aos 8%. “Numa onda única, o PIB per capita no Brasil será mais baixo do que em 2011. Caso haja uma segunda onda, mais baixo do que em 2010”.
A entidade calcula uma diminuição de 20% na atividade durante o isolamento no país. O desemprego pode atingir o pico histórico de 15,4% em 2021. A dívida pública bruta se aproxima de 90% do PIB.
Com informações do Valor Econômico
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