Ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União
Publicado em 04/05/2020 – 10:29
Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Agência Brasil – – O presidente Jair Bolsonaro nomeou o delegado Rolando Alexandre de Souza para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF). O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União na manhã desta segunda-feira (4).
A assinatura do termo de posse também foi hoje, em reunião fechada no gabinete do presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Souza ocupava a Secretaria de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A nomeação do delegado ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) suspender a nomeação e a posse de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da PF. Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, citou declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro que, ao deixar o cargo, acusou o presidente Bolsonaro de tentar interferir politicamente no órgão.
Após a decisão de Moraes, o próprio presidente tornou sem efeito a nomeação do delegado e manteve Ramagem como diretor-geral da Abin, cargo que ocupa desde o início do governo.
Souza ocupava a Secretaria de Planejamento e Gestão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) desde setembro de 2019 e já foi superintendente Regional da Polícia Federal em Alagoas, de 2018 a 2019.
Rolando Souza é ex-aluno da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), graduado em direito e em ciências contábeis, é delegado de carreira da PF desde 2005. Na corporação foi chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos e ocupou cargos de chefia na Divisão de Combate a Crimes Financeiros e na superintendência em Rondônia.
* Matéria atualizada às 11h32 para acrescentar informações.
Omar Telada
04/05/2020 - 20h10
Bolsonaro troca os CAPACHOS da familícia e o CAPACHO NOVO limpa melhor e mais rápido.
Hudson
04/05/2020 - 17h05
Mais rápido no gatilho que o Nelson III Teich…
O Capuccino
04/05/2020 - 14h27
Ontem o Bolsonaro falou grosso, que executivo é executivo, judiciario é judiciario e que acabou a paciência e ia nomear na Policia Federal e pronto. O que houve com o Ciro, que não entrou no STF? ficou com medo? resposta: ficou. O que houve com o Alexandre de Moraes, que engoliu quieto? ficou com medo? resposta: ficou. Basta dar uma pisada forte no chão que todas as baratas se dispersam e fogem. Que cena lamentável: STF enquadrado e esquerda fugindo.