Menu

Pesquisa Renascença DTVM/Travessia Estratégia traz 6 cenários eleitorais para 2022

Pesquisa muito interessante conduzida pela corretora Renascença, junto com a consultoria Travessia Estratégia, com seis cenários para as eleições de 2022, incluindo a participação de Rui Costa e Flavio Dino, governadores da Bahia e do Maranhão.  A pesquisa avaliou também a rejeição de cada um.  Ao fim do post, há uma análise do potencial de […]

9 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Pesquisa muito interessante conduzida pela corretora Renascença, junto com a consultoria Travessia Estratégia, com seis cenários para as eleições de 2022, incluindo a participação de Rui Costa e Flavio Dino, governadores da Bahia e do Maranhão. 

A pesquisa avaliou também a rejeição de cada um. 

Ao fim do post, há uma análise do potencial de cada candidato. 

***

No blog do Flavio Marinho

Sai a primeira pesquisa após rompimento de Bolsonaro e Moro: Números na disputa presidencial daqui há 2 anos, surpreendem

Os dados são da primeira pesquisa divulgada pela Travessia Estratégia em parceria com a Renascença DTVM, a maior corretora de títulos públicos do Brasil

1 de Maio de 2020

Uma pesquisa realizada pela consultoria Travessia Estratégia com 1.503 pessoas entrevistadas por telefone, nos dias 29 e 30 de abril, em 115 municípios de todas as regiões do país, traça cenários eleitorais presidenciais para 2022. O levantamento atende ao critério estatístico de cotas censitárias de gênero, faixa etária e concentração populacional. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

Menos de uma semana após deixar o cargo de Ministro da Justiça do governo Bolsonaro, o ex-juiz Sérgio Moro já pontua entre 16 e 21 por cento de intenção de votos para Presidente da República em 2022. Os dados são da primeira pesquisa divulgada pela Travessia Estratégia em parceria com a Renascença DTVM, a maior corretora de títulos públicos do Brasil. A pesquisa avaliou seis cenários hipotéticos para a próxima eleição presidencial, além da rejeição dos possíveis candidatos e da avaliação do governo do Presidente Jair Bolsonaro.

CONFIRA AS CIDADES ONDE OCORRERAM AS ENTREVISTAS

No primeiro cenário pesquisado chama a atenção o empate técnico entre os possíveis candidatos Jair Bolsonaro, Lula e Sérgio Moro, que aparecem respectivamente com 22%, 21% e 16% de intenção de voto. Logo em seguida estão Ciro Gomes com 9% e Luciano Huck com 7% de citações. Mais abaixo, João Amoêdo e João Dória com 4% cada. Completando a lista temos Wilson Witzel com 2% e Guilherme Boulos com 1% de intenção de voto.

Um empate técnico se repete no segundo cenário onde o nome do ex-presidente Lula é substituído por Fernando Haddad, mas há um leve distanciamento do presidente Jair Bolsonaro, deixando o empate no extremo da margem de erro. Bolsonaro lidera com os mesmos 22% de intenção de voto, seguido por Haddad com 17% e Moro com os mesmos 16% de citações. Ciro Gomes cresce e vai a 11%, enquanto Luciano Huck sobe para 8%. João Amoêdo e João Dória se mantém estáveis com 4% de citações. Wilson Witzel mantém os 2% do cenário anterior e Guilherme Boulos cresce para 2% de intenção de voto.

Já no terceiro cenário com a saída de Sérgio Moro, Bolsonaro lidera com folga e obtém 25% de intenção de voto, abrindo uma vantagem de 8% sobre Haddad que pontua 17%. Ciro Gomes e Luciano Huck pontuam com dois dígitos, 11% e 10%, respectivamente. O nome novo no cenário é Henrique Mandetta que, com 8% de intenção de voto, supera Dória (5%), Amoêdo (4%), Witzel (2%) e Boulos (2%).

O quarto cenário, também sem Sérgio Moro, substitui Fernando Haddad pelo governador do Maranhão Flávio Dino que aparece com apenas 5% de citações. Ciro Gomes, com 16%, e Luciano Huck, com 13%, aparecem empatados tecnicamente em segundo lugar, a uma distância considerável de Jair Bolsonaro que lidera isolado com 26% de intenção de voto. Amoêdo, Dória, Witzel e Boulos têm resultados semelhantes aos dos cenários anteriores, pontuando com 5%, 4%, 3% e 2%, respectivamente.

No quinto cenário, quando o candidato do Partido dos Trabalhadores é o governador da Bahia Rui Costa, cenário também sem Sérgio Moro, o governador baiano performa um pouco melhor que o maranhense chegando a 7%, mas a tônica permanece a mesma, com Ciro e Huck empatados na segunda posição com 15% e 12% respectivamente. Bolsonaro mantém os 26% de intenção de voto do cenário anterior.

No sexto e último cenário a Travessia faz uma projeção reduzida, com apenas quatro concorrentes. Jair Bolsonaro (25%), Lula (22%) e Sérgio Moro (21%) empatam tecnicamente e Ciro Gomes fica no distante quarto lugar com apenas 12% de citações.

Avaliados em conjunto os cenários mostram que Jair Bolsonaro, apesar de liderar em todos os quadros, sempre se mantém em empate técnico quando o ex-ministro Sérgio Moro é testado. Em um pelotão abaixo, Ciro Gomes e Luciano Huck se movimentam positivamente quando são retirados os nomes mais fortes do PT, Lula e Fernando Haddad. João Doria e João Amoêdo revezam-se sempre na mesma faixa entre quatro e cinco por cento de intenção de voto. Wilson Witzel e Guilherme Boulos se alternam nas últimas posições.

O desempenho de Moro surpreende, sobretudo porque o ex-ministro quando perguntado sobre 2022 nega a intenção de concorrer à Presidência da República. Mas esse não é o único destaque da pesquisa. Segundo Bruno Soller, estrategista e sócio da empresa Travessia Estratégia, “apesar de Ciro Gomes sair na frente de Luciano Huck, o apresentador global tem mais tendência de crescimento no eleitorado lulista ao longo do tempo. A maior dificuldade de Ciro é dialogar com as classes mais baixas, onde o PT ainda é dominante. Huck se destaca justamente nesse nicho”.

A avaliação da rejeição dos potenciais candidatos à Presidente em 2022 também refletiu no cenário eleitoral. Segundo Renato Dorgan, estrategista e também sócio da Travessia, “a possível candidatura de Sérgio Moro cria muitas dificuldades para Bolsonaro. Moro dialoga com o mesmo público do presidente e tem uma rejeição 12 pontos mais baixa”. Na pesquisa, aparecem com o maior percentual de rejeição Guilherme Boulos, Lula e Flávio Dino com 58%, 53% e 51% respectivamente. Em seguida, com rejeição entre 40 e 50 pontos percentuais vêm Jair Bolsonaro (50%), João Doria (49%),

Fernando Haddad (47%), Rui Costa (44%), Luciano Huck (41%) e Wilson Witzel (40%). Os nomes com rejeição abaixo de 40% são Sérgio Moro (38%), Ciro Gomes (38%), João Amoêdo (36%) e Henrique Mandetta (26%).

RAIO-X DOS POSSÍVEIS CANDIDATOS À PRESIDENTE EM 2022

Jair Bolsonaro – O atual presidente tem intenção de voto preferencial entre o público masculino, com um desequilíbrio grande em relação voto feminino. Quanto maior a renda e a faixa etária, maior é a intenção de voto no presidente. Bolsonaro também apresenta bons índices entre os evangélicos.

50% rejeitam votar no presidente. Em relação à avaliação de governo, o presidente encontra-se em um patamar de regular para ruim. 31% avaliam como ótimo e bom e 28% como regular, sendo que destes, 10% consideram de regular para ruim. Já para 37% dos entrevistados a avaliação da gestão do Presidente é considerada ruim ou péssima. A aprovação segue o mesmo perfil de quem quer reeleger Bolsonaro. No comparativo com a gestão do ex-presidente Michel Temer, a sensação é de que o país está estagnado. Para 26% o país está melhor, para 33% está igual e para 28% está pior.

Lula – O ex-presidente Lula tem um comportamento eleitoral diametralmente oposto ao de Jair Bolsonaro. Concentração de intenção de votos entre mulheres, mais pobres, católicos ou de outras religiões, que não evangélicos. Mais equilibrado entre as diferentes faixas etárias, Lula é também o preferido entre os que rejeitam Jair Bolsonaro. 52% rejeitam votar no ex-presidente.

Sérgio Moro – Com um voto muito parecido com o de Bolsonaro e com uma parcela de votos entre os que aprovam a gestão do presidente, Moro lidera entre os que avaliam como regular a administração. Sua concentração de votos está no mesmo corredor de Bolsonaro. Tem rejeição de 36% dos eleitores.

Ciro Gomes – É quem mais cresce com a saída de Lula do jogo e sem a presença de um candidato forte do PT. Sua maior dificuldade está nas classes mais baixas, o que não o faz herdeiro direto do voto do lulismo.

Luciano Huck – Com penetração popular, na faixa de até dois salários mínimos, cresce com a saída de Lula e de um candidato petista forte do cenário. Tem maior dificuldade na renda intermediária. Volta a crescer entre os acima de 10 salários.

Fernando Haddad – É o principal substituto de Lula dentre os avaliados nos diversos cenários. Alcança empate técnico com Bolsonaro no cenário em que Sérgio Moro também é testado. Sua votação acompanha a lógica do lulismo e se diferencia um pouco com boa penetração entre os mais jovens.

Henrique Mandetta – Possui um comportamento eleitoral próprio, fora do bolsonarismo. Tem mais voto entre as mulheres, no público de meia idade e equilibrado por renda. Obteve a menor taxa de rejeição entre os nomes pesquisados, devido à grande exposição na mídia nas últimas semanas, projeção que tende a ser minimizada com sua saída do Ministério da Saúde.

João Doria, João Amoedo e Wilson Witzel – Doria e Amoêdo disputam na mesma raia e o que os diferencia é basicamente o voto por faixa etária. Enquanto Amoêdo tem melhor desempenho entre os mais jovens, Doria cresce entre os mais velhos. De resto, ambos performam melhor conforme cresce a renda do eleitor. Witzel tem um voto de classe intermediária, evangélico e de idade mais baixa.

Guilherme Boulos – Candidato mais rejeitado e com menor intenção de votos. Tem seu eleitorado na juventude de classe mais baixa.

Rui Costa e Flávio Dino – Os dois governadores ocupam uma faixa de votos sintonizada com o lulismo. Entretanto, Rui Costa tem uma rejeição mais baixa e uma concentração maior nas faixas de idade adulta e avançada. Flávio Dino se sai melhor entre os mais jovens, porém ultrapassa os 50% de rejeição.

Sobre os votos nulos e brancos e os eleitores indecisos – Jovens, mulheres, mais pobres e evangélicos compõem o perfil mais indeciso e insatisfeito dentre os entrevistados.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Justiniano Stein

04/05/2020 - 08h51


É bem provável que meu comentário seja “apagado”, mas, agradeço se ainda existir “Liberdade de Expressão ” após um “CAFEZINHO…”. sim, por que a expressão permissível em órgãos esquerdistas é aquela de mão-única (Vire a Esquerda)… Foi uma das pesquisas mais ridícula e inverossímil, chega a ser piegas pelo modo que “CONDUZ” os supostos desavisados a crerem em LULA / MORO / HADDAD empatados com BOLSONARO…

Em 2022 poderá nem haver 2ª turno; BOLSONARO Leva no 1º tempo…

Vamos a um fato “esquecido” propositalmente pela Imprensa e Mídia saudosas da ERA PETISTA: as REDES SOCIAIS e o enorme crescimento da população com acesso a INTERNET, assim, a última eleição em que o modus-operandi tradicional ainda teve peso ficou no passado – em 2014…

Em 2016 a INTERNET e as REDES SOCIAIS mostraram sua força, que veio para, além de FICAR, aumentar a cada novo pleito…

Nem comentarei pela obviedade, o que fizemos em 2018, até hoje o ÓDIO de setores “MAMADORES” mostra a raiva incontida e o desafio de não debelar a “IMPOTÊNCIA” diante de tal mudança… querem até proibir, dificultar, vetar, obstaculizar as redes, mas, parece ocorrer justamente o contrário…

RESUMO: em 2020 somos 150 MILHÕES de BRASILEIROS plugados na INTERNET e nas Redes Sociais… até 2022, sites especializados em tecnologia, como o TECMUNDO, estimam em quase 170 milhões – afinal, crianças de 8, 9 anos e até vovôs de 70 a 90 anos se somam a esse universo crescente…

SIMPLES ASSIM.

Abçs.

Tiago Silva

03/05/2020 - 21h45

Ciro Gomes é a opção de voto do eleitor do PT de classe média quando Lula não participa da pesquisa, porém não sei até quando ele conseguirá ser essa opção com sua verborragia… E também nesse estrato de classe média salta aos olhos o jogo fácil da Direita que tem o Bozismo e o Oportunista do Moro em alguns cenários com mais que o dobro que Ciro. Em relação às rejeições, senti a falta de um outro quadro que apresentasse o grau de conhecimento em relação aos candidatos (por isso nada se poderia aferir em relação a esse dado de rejeição).

    José Antonio Cosmos dos Santos

    06/05/2020 - 13h31

    ACHO MUITO ESTRANHO O lULA ESTAR NESTA PESQUISA, ELE JÁ É HISTÓRIA, FICOU NO ESQUECIMENTO, NÃO SENDO DE ESQUERDA ATÉ O DÓRIA SERVE, CHEQUE DE COMUNISMO QUE COMO JÁ ESTÁ PROVADO NUNCA DEU CERTO NO MUNDO

      Muchacho

      24/05/2020 - 01h23

      José Cosmos, com todo respeito, mas vc é um analfabeto politico, o sapubarbudu saiu da presidencia com mais de 90% de aprovação, triplicou PIB, salário mínimo e deixou USD350 Bi em reservas que estão salvando nossa pele hoje . Qual Comunismo ? onde ? quando ? Vc ainda está preso na guerra fria !?!….o Lulopetismo é social democrata, conciliador, não confronta as elites e seus interesses, atitudes estúpidas e que nos trouxeram a essa crise iniciada com o golpe contra Dilma. Acorda, cara !!

Paulo

03/05/2020 - 19h39

Pontos interessantíssimos da pesquisa:

1) Bolsonabo tem a maioria de sua expectativa eleitoral no voto evangélico; todos os demais, no voto católico;

2) Moro tem a menor rejeição dentre os 4 favoritos;

3) No quesito renda, tanto Moro quanto Bolsonabo detêm ampla margem de preferência nas classes média e alta, formadoras de opinião;

4) Lula não poderá ser candidato e Haddad não tem a perspectiva de herdar seus votos na totalidade;

5) Os candidatos de esquerda terão sérias dificuldades para vencer essa eleição, e jogarão todas as fichas na divisão da centro-direita entre Bolsonabo e Moro, no 1º turno, em que um deles poderá soçobrar (dificilmente consigo ver ambos no 2º turno); porém, mesmo na hipótese de chegar ao 2º turno, um candidato esquerdista fatalmente perderia para qualquer um desses dois, salvo, talvez, se este for Ciro Gomes, que tem a mesma baixa rejeição de Moro.

Muita água ainda vai rolar (e as opiniões podem mudar), mas, se houver um 2º turno entre Moro e Ciro, qualquer que seja eleito estará de bom tamanho.

    Joseliton

    09/05/2020 - 23h41

    Acredito que em 2022 tem 3 cenarios o primeiro se lula for candidato (quase impossivel mais vamos lá) Lula 35% Bolsonaro 40% Ciro 10% e Centro direita 10% e Centro-esquerda 5% (Por conta que a esquerda está muito perdida e sem projeto) 2 cenario Moro candidato Bolsonaro 25% Moro 30% e Haddad voto conservador para evitar 2 nomes de direita acaba por fazer voto util 28-32% E sla Ciro 8%
    E por ultimo Haddad sem lula e sem Moro Frente ampla (Dem,Psdb,Imprensa,ONGS e Centrão) 30% Bolsonaro 38% Haddad 20% Ciro 6%

    marcos

    24/07/2020 - 12h14

    muito boa análise, e segue valendo mesmo com as atuais mudanças!

chichano goncalvez

03/05/2020 - 19h04

O povo brasileiro, esta doente, muito doente, pois esse psicopata, deveria chegar atras do ultimo, é um bandido, assassino, como pode ? Será que depois que muitas, milhares de pessoas morrerem por culpa dele, ainda tera pesquisa favoravel ?

    José Antonio Cosmos dos Santos

    06/05/2020 - 13h33

    Desculpe não sei de quem você está falando do Lula?


Leia mais

Recentes

Recentes