Agência Brasil – A Embraer disse hoje (25) que a Boeing rescindiu indevidamente o contrato de parceria anunciado em 2018. A empresa divulgou uma nota após a Boeing ter informado que rescindiu o contrato que previa a formação de uma joint venture com 80% de participação da Boeing e 20% da Embraer. Na nota a Embraer acusa a Boeing de ter fabricado “falsas alegações” para evitar cumprir o fechamento da transação e pagar à Embraer o preço de compra de US$ 4,2 bilhões.
“A empresa acredita que a Boeing adotou um padrão sistemático de atraso e violações repetidas ao MTA [Acordo Global da Operação, na sigla em inglês], devido à falta de vontade em concluir a transação, sua condição financeira, ao 737 MAX e outros problemas comerciais e de reputação”, diz a nota.
A Embraer informou ainda que não descumpriu as obrigações contratuais, motivo alegado pela Boeing para rescindir o contrato, e que buscará as medidas cabíveis contra a fabricante americana, “pelos danos sofridos como resultado do cancelamento indevido e da violação do MTA”.
Ontem (24), era a data limite para realizar a rescisão. Pelo acordo de parceria, a nova empresa seria composta pelo negócio de aviação comercial da Embraer e também para desenvolver novos mercados para o avião cargueiro KC-390, rebatizado de C-390 Millenium.
“Há vários meses temos mantido negociações produtivas a respeito de condições do contrato que não foram atendidas, mas em última instância, essas negociações não foram bem-sucedidas. O objetivo de todos nós era resolver as pendências até a data de rescisão inicial, o que não aconteceu”, disse o presidente da Boeing para a parceria com a Embraer, Marc Allen em comunicado ao mercado.
Edição: Aécio Amado
Sebastião Farias
27/04/2020 - 23h42
Amigos, nem tudo tá perdido, pois tem mal que vem para o bem. Está claro que, a decisão mais correta, do ponto de vista político e moral para este governo apaixonado pelos americanos e, ao mesmo tempo, oportunidade para corrigir-se parte da besteira que fez, porque, foi ele que autorizou o negócio, pois, é só botar a empresa compradora nos tribunais, cobrar corrigido a dívida à Embraer e agregar ao valor em dólares, os prejuízos que a empresa brasileira possa ter tido, durante a negociação até agora.
O passo seguinte, seria estatizar a empresa em pelo menos 60% e pagar aos parceiros privados o que lhes cabem.
Feito isso, diagnosticar a empresa, identificando seus pontos fortes e fracos, definir uma estratégia de correção desses pontos fracos e incluir essa empresa num Projeto Soberano AeroEspacial com Visão de Futuro, de um Brasil Independente e Forte, aberto a parcerias de transferências tecnológicas para o Brasil, com países amigos mas, sem alinhamento ideológico ou subjugação a nenhuma potência mundial.
O Brasil, independente e soberano, tem recursos humanos, tecnológicos, financeiros e materiais, para sonhar e perseguir, por si próprio, a realização de seu sonho.
Não esqueçam, após a pandemia, a situação de poder no mundo, deve ser muito diferente do que conhecemos agora. Sonhemos é, trabalhemos para o bem e grandeza humanizada e fraterna do Brasil.
São as nossas considerações e sugestões ao tema.
Sebastião Farias
Um brasileiro nordestinamazônida
Valdeci Elias
26/04/2020 - 22h42
Vamos torcer pra Boeing, não ter tido acesso a nenhum segredo da Embraer. Nem que ela tem levado as melhores mentes, pros EUA.
Valdeci Elias
26/04/2020 - 19h49
Finalmente uma boa noticia , para o Brasil . Nem tudo está perdido.
augusto2
26/04/2020 - 10h26
Deu no que deu.
Depositar sua confiança em acordos, tratados, contratos em que a outra parte é o Império ou uma entidade, ou forte empresa sediada no I.m.p.e.r.i.o nao podia dar outra.
Roubou tua tecnologia e alguns dos teus melhores engenheiros, te deixou pendurado na brocha…
comemorou com whiskey na tua cara e ainda botou a Midia pra dizer que o culpado foste tu.
Aqui os vendidos sao trouxas e vice versa.
QUEM fez foi de inicio Temer mas depois quem topou e confirmou foi a dupla Bolsonaro/Guedes.
O pessoal de Moscou, Teeran, PyongYang e mais recente Pequim aprendeu ha alguns anos essa valiosa lição. Com o warshington, tal qual com o Demo, nao se faz acordo real, no maximo finge-se estar de, ou começar um acordo, mas só pra nao parecer inflexivel. É isso.
É como aquela musica que pede ao delegado prender o Tadeu: quem foi na conversa dele…
Porque muito vendido é apenas um trouxa, e vice versa.
Alan C
26/04/2020 - 00h02
Que humilhação Brasil….
Hudson
25/04/2020 - 22h26
Houve transferência de tecnologia ou de informações estratégicas?