Vamos corrigir uma lamentável injustiça, cometida por inúmeros portais, sites, influencers, etc.
Felizmente o Cafezinho não entrou nessa, pois esse tipo de crítica não faz nosso estilo. Se alguém morrer de Covid, é uma vítima. Se antes defendia o fim do isolamento, é uma vítima dupla: da ignorância e da doença.
Inúmeros sites divulgaram, há alguns dias, que a médica Lúcia de Fátima Dantas Abrantes, vítima fatal do coronavírus na cidade de Iguatu (CE), tinha feito postagens contra o isolamento social, e que era apoiadora do presidente Jair Bolsonaro.
Foi uma fake news lamentável!
Familiares de Lúcia disseram que ela era, ao contrário, eleitora do PT; inclusive havia sido filiada, até pouco tempo, ao partido; defendia o isolamento social; fazia oposição a Bolsonaro; e que as postagens compartilhadas eram, na verdade, críticas às manifestações.
Algumas postagens são explicitamente irônicas. Muitos sites interpretaram esse tipo de postagem como “deboche” em relação às medidas contra o coronavírus, quando a médica procurava, ao contrário, criticar aqueles que debochavam da gravidade da pandemia.
O historiador Carlito Melo fez um vídeo mostrando as informações e explicando o caso.
Lucia estava de quarentena, com o filho, e confeccionava máscaras em casa para distribuir à população da cidade.
Sebastião
16/04/2020 - 12h37
Infelizmente as pessoas estão sendo levadas pelo fanatismo político. Se a pessoa se posiciona contra a quarentena, é bolsonarista. Choveu palavras pesadas contra a médica, tanto na rede sociais dela, quanto de sites de esquerdas – Independente se ela apoiava ou não?! Até títulos havia em blogs e quando se falava que ela era lulista, ainda assim, havia censura desses blogs que “lutam contra o fascismo e reacionarismo”. Porque, agem da mesma fora que a direita, não querem ter uma comentário que mostre que eles erraram no título, pois são tendenciosos, e querem manter os leitores deles com a mente igual ao editor. Embora o editor saiba a verdade, mas omitem. Igual ao bolsonarismo. Fui reclamar, e nem sequer corrigiram a notícia(que tinha como fonte o blog de Azenha, totalmente diferente do título de origem), e nem sequer aceitaram meu comentário. Reinaldo Azevedo no passado, na época da Veja, que era assim. Não havia mensagens ofensivas, mas correções, mostrando a tendenciosidade do editor. Mas, pra esses, a posição política deles, é manter o eleitor cativo a eles, é o que importam. Daí, omitem a verdade. Cabei escrevendo um diário com isso.