O Ministério da Saúde publicou hoje, em seu portal, um documento com quase 400 páginas contendo as últimas informações sobre os remédios usados, até o momento, no combate ao Covid-19.
Entre estes remédios estão os antimaláricos cloroquina e hidrocloroquina.
Segundo o Ministério, até o último dia 23 de março de 2020 havia somente dois estudos clínicos sobre a hidroxicloroquina, com resultados “divergentes”: um funcionou, outro não. Entretanto, ambos os estudos são qualificados pelo Ministério da Saúde, como “pequenos e com alto risco de viés”.
O ministério adverte que a sugestão do uso dos produtos pode ser “modificada a qualquer momento, a depender de novas evidências científicas”.
Na conclusão, o estudo volta a ressaltar sobre o “risco de viés” dos estudos associados ao remédio, e que os resultados devem ser “interpretados com cautela”.
Hudson
08/04/2020 - 10h53
É uma aberração dizer que não há estudos comprobatórios e ainda assim recomendar a prescrição, com doses indicadas e tudo mais.
Parece que é para garantir que as pessoas infectadas morram, seja de covid-19 ou de ataque cardíaco induzido por cloroquina.
Nos Estados Unidos, também fizeram isso, e agora recuaram:
https://www.brasil247.com/mundo/cdc-dos-eua-tira-orientacoes-sobre-cloroquina-e-hidroxicloroquina-de-seu-site
Hudson
07/04/2020 - 21h54
Comportamento ambíguo e errático o do ministro, texto do ministério idem. Na entrevista, ele disse que médicos podem indicar o treco, desde que a responsabilidade seja assumida pelo paciente. Covardia extrema. José Luis Datena ficou felicíssimo, mesmo sem entrevistar Bolzosdao hoje.
Clever Mendes de Oliveira
07/04/2020 - 21h18
Redação,
Não sou da área, mas recentemente li uma entrevista do médico infectologista de origem italiana Paolo Zanotto em que ele diz que Mandetta estaria errado porque o melhor tratamento é a administração do hidroxicloroquina do segundo ao quarto dia do aparecimento dos sintomas (febre, coriza e um estado gripal muito leve).
Comentei entre colegas sobre a entrevista e não questionei a afirmação de Zanotto sobre o melhor momento para o tratamento da doença que precisaria ser confirmada metodologicamente. Acontece que não há condições de testes para todas as pessoas que aparecerem com sintomas gripal se os testes forem efetivados no segundo ao quarto dia do aparecimento dos sintomas. Então a solução do Paolo Zanotto só beneficiaria as pessoas mais abonadas com condições de realizar o teste todo a semana e de fazer o tratamento logo no início dos sintomas.
Então, o Luiz Henrique Mandetta fez parte do grupo que deu o voto ideológico de direita pelo impeachment, não era favorável ao SUS e tomou a incompetente e ideológica medida de expulsão dos médicos cubanos, mas está agindo dentro do que é o recomendável para países pobres como o Brasil.
Abraços,
Clever Mendes de Oliveira
BH, 07/04/2020
chichano goncalvez
07/04/2020 - 21h10
É o que dá, votar em partidos da direita, eles fazem da saude, educação, segurança, et c, tudo um comercio, e quando acontecem as tragedias, pragas entre outras, é possivel tomar o remedio tal, mas ha o risco de morrer, bem, então é bom não tomar, mas vais acabar morrendo, e nós como ficamos ? Afinal pagamos impostos, para que ? Só espero que uma grande maioria, que votou nesse psicopata, tenha algum ente querido morto, só assim para que um dia , quem sabe aprenderem, caso contrario tornarão a repetir o erro.