A coletiva de imprensa de ministros do governo, incluindo o titular da Saúda, Luiz Mandetta, foi interrompida abruptamente assim que um repórter perguntou se o “tour” do presidente da República no domingo, interagindo com populares em Taguatinga e Ceilêndia, cidades satélites de Brasília, era recomendado.
Neste momento, o ministro-chefe da Casa Civil, o general Walter Braga Netto, acenou para uma servidora da Secom, ordenando que ela interrompesse imediatamente a coletiva, o que aconteceu.
Os ministros políticos entao se retiraram, e começou a parte “técnica” da entrevista, sem perguntas dos jornalistas.
Mesmo assim, Mandetta, na saída, falou à imprensa sobre a questão levantada pelo jornalista, dizendo que “não recomendava” [passeios como o feito pelo presidente], mas minimizou dizendo que aquilo eram “questões secundárias”.
“A questão é a seguinte: eu tenho um problema muito grande para tocar, que é uma pandemia. E eu tô focado nela. São questões secundárias. Só repito: não recomendamos. Permanece a recomendação do Ministério da Saúde para todos, para você, para o seu chefe de redação, para todos”.
dcruz
31/03/2020 - 13h13
Esse Mandetta transformado em herói bozziano de uma hora para outra, no fundo, como diria o escafandrista é farinha do mesmo saco deste (des) governo, ele sempre arranja um jeitinho para minimizar as sandices do bozo, talvez para garantir seu ministério, a intervenção “puramente técnica” dele só vai até aonde as loucuras de seu chefe permitem. Enfim, parem com esse negócio de descobrir heróis nesse governo de vilões, é mais fácil concluir que nessa camarilha ninguém presta..
Alan C
31/03/2020 - 11h23
É muito amadorismo!
Paulo
30/03/2020 - 22h03
Claramente o gal. Braga Netto foi escalado para censurar os entrevistados. Espetáculo lamentável e deprimente! Este é o Brasil atual…
chichano goncalvez
30/03/2020 - 20h44
Deveriam cadastrar os analfabetos politicos, e proibirem eles de votar, pois é nisso que dá, acabam votando em um psicopata.