Para o presidente do PDT, Carlos Lupi, o movimento em São Paulo deve ser um “modelo” de união entre os dois partidos em outras capitais. No Rio, o PSB deverá apoiar a candidata trabalhista Martha Rocha.
Trecho da matéria:
Questionado sobre o diálogo que mantinha com a ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), Lupi disse que ela queria se filiar ao PDT para ser vice de Fernando Haddad (PT) na disputa em São Paulo. “Ninguém filia alguém para vice. Marta impôs essa condição (ser vice do Haddad)”, disse o dirigente. Procurada pela reportagem, Marta não se manifestou até o momento.
No Estadão
Presidente do partido afirma estar costurando uma frente ‘anti-ódio’
Pedro Venceslau, O Estado de S.Paulo
04 de março de 2020 | 10h19
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSB, o ex-governador Márcio França recebeu o apoio do PDT em um movimento que pretende ser o “embrião” de uma aliança nacional entre as duas siglas. Dirigentes das duas legendas, do PV e da Rede Sustentabilidade têm se reunido com o intuito de formar chapas conjuntas nas capitais para tentar quebrar a polarização entre bolsonaristas e o PT nas eleições municipais.
“Estamos costurando uma frente nacional anti-ódio com o PSB, PDT, PV e Rede. São Paulo será o modelo dessa aliança”, disse o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, ao Estado.
O anúncio oficial da aliança será feito no dia 12, quinta-feira, em um evento na capital com a presença do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) e as cúpulas nacionais de PSB e PDT.
Questionado sobre o diálogo que mantinha com a ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), Lupi disse que ela queria se filiar ao PDT para ser vice de Fernando Haddad (PT) na disputa em São Paulo. “Ninguém filia alguém para vice. Marta impôs essa condição (ser vice do Haddad)”, disse o dirigente. Procurada pela reportagem, Marta não se manifestou até o momento.
Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a base do acordo entre as legendas será a “reciprocidade”. No Rio de Janeiro, o PSB vai apoiar a candidatura da deputada estadual Marta Rocha à prefeitura da capital. “Estamos conversando com PV e Rede nas principais cidades onde temos afinidades”, disse Siqueira.
O presidente nacional do PV, José Luiz Pena, afirmou que as conversas com França estão em andamento, mas ainda não há nada fechado. “Há uma janela aberta para esse diálogo”, afirmou.
NeoTupi
04/03/2020 - 17h07
Salvo conjunturas muito específicas, acho um grande erro partidos médios abrirem mão de candidaturas próprias para prefeito. Isso prejudica muito o aumento de bancadas no Congresso na eleição seguinte.
Márcio França tem o recall da eleição anterior e não é aliança que irá melhorar ou piorar sua votação. Já o PDT deveria ter um candidato em SP (poderia ser o Antonio Neto, mesmo) para marcar posição e se transformar em puxador de votos para deputado em 2022, aumentando sua bancada, sem depender de ser hospedeiro de financiadas por Lemann e Luciano Huck..
No Rio o PSB poderia lançar Molon. O PT também deveria lançar alguma liderança nova no Rio e apoiar Freixo no segundo turno, apesar de, neste caso, Benedita de vice é justificável para disputar um pouco do voto evangélico.
E siglas partidárias só transferem votos de filiados e militantes, não dizem nada ao eleitor comum.
Marcos Videira
04/03/2020 - 15h47
Os dirigentes do PSB, PDT, REDE, PCdoB e PV não podem ter receio de assumir autonomia eleitoral. A realidade está GRITANDO contra a falsa polarização e só não ouve quem tem medo.
Alan C
04/03/2020 - 17h14
Que o lulopetismo apodrecido e a bozolândia miliciana defendem como se fosse a própria vida.