O texto da economista Monica de Bolle toca em alguns pontos importantes do debate econômico em curso no Brasil e no mundo:
- Sempre houve um enorme fosso entre o discurso e a prática dos governos “liberais” do mundo ocidental.
- Na prática, esses governos sempre olharam primeiro para seus próprios interesses econômicos e geopolíticos, e só depois, bem depois, para a importância do liberalismo econômico.
- Os países desenvolvidos apenas aceitam o liberalismo quando suas forças produtivas atingem algum tipo de hegemonia internacional que lhes permite abrir as porteiras.
- A professora lembra que o berço do liberalismo clássico, a Inglaterra, praticou o mais feroz protecionismo justamente no auge de sua filosofia liberal.
- Ela conta também que Estados Unidos e Alemanha usaram políticas de “substituição de importações” (um dos tipos de “política industrial” mais intervencionista, menos liberal) para desenvolverem suas próprias indústrias, e fazer frente à Inglaterra.
- A lição da história, portanto, mostra que os estrategistas econõmicos brasileiros, liberais ou não, não tem o direito de ser ingênuos.
- De nada adianta um país ser “liberal” e não ter indústria, não possuir serviços tecnológicos, não ter desenvolvimento efetivo.
- O liberalismo não pode jamais esquecer suas raízes e suas ramificações filosóficas: seus principais pensadores e teóricos lutaram por liberdade, justiça e democracia, não para criar uma plutocracia distópica e sinistra.
chichano goncalvez
15/01/2020 - 21h37
Os pseudos liberalistas do Brazil, são é mal intencionados, pois eles nada mais são do que uns entreguista, não passam disso. Caso a maioria do povo brasileiro fosse de seres humanos, o socialismo seria o caminho até chegarmos ao comunismo e posteriormente ao anarquismo.
Wellington
15/01/2020 - 22h16
E para o gran finale o raelianismo !! Kkkkkkkkk
Robert
15/01/2020 - 14h07
Óbvio, se até as pedras sabem disso, porque será que nossos liberais tupinambás se regozija tanto pelo feito de colocar o Brasil de quatro para os imperialistas estadunidenses? Algum desejo anal reprimido?
Paulo Cesar Cabelo
15/01/2020 - 12h43
Ou seja , liberalismo no cú dos outros é refresco.
Os EUA só são o que são hoje graças ao desenvolvimentismo.
putin
15/01/2020 - 12h41
1) nao é só questao de protecionismo… a inglaterra na epoca atuou un colonialismo feroz (que só na india causou 50 milhoes de mortos) sem o qual ainda hoje estaria principalmente criando ovelhas, kkkk.
nunca se deve esquecer a questao GEOPOLITICA, e nisso a taxa de liberalismo é zero.
2) os paises melhores sao aqueles que aplicam uma integraçao de liberalismo e socialismo, 50/50 e ponto final.
Wellington
15/01/2020 - 13h14
Concordo, é a alternância no poder que esquerdistas doutrinados detestam.
Gilmar Tranquilão
15/01/2020 - 13h31
aí fica 50 anos sem ganhar uma eleição e toma a força, viva a alternância!! kkkkkkkkkkkkkk
Wellington
15/01/2020 - 14h08
É uma tara mental, não tem outra resposta.
Gilmar Tranquilão
15/01/2020 - 14h13
Não ter resposta é o seu mantra andressa kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Wellington
15/01/2020 - 14h36
Quem quer tomar algo a força fica esperando 50 anos…?
Gilmar Tranquilão
15/01/2020 - 14h56
tá perdidaço no forum heim adressa poha acorda ae minion!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Wellington
15/01/2020 - 17h58
Pel Amor de Deus…
Alan C
15/01/2020 - 11h26
Vale lembrar, mais uma vez aqui, que o Financial Times, a publicação nº1 do liberalismo mundial, chamou a bozolândia de PÁRIA, ou seja, sequer considera esses retardados que governam (?!) o Brasil de liberais.
Como a redação elencou no início, é simplesmente uma aberração um país não ter indústria forte e ser “liberal”, é ridículo e prova mais uma vez que o circo da bozolândia é apenas uma concentração de idiotas.
Paulo
15/01/2020 - 10h12
Isso é mais ou menos óbvio, pois, como dizia o filósofo, “na vida, a única coisa permanente é a mudança”. O que lança uma cortina de fumaça sobre o debate, prejudicando a percepção dos debatedores, é, precisamente, o radicalismo ideológico em economia, que vem na esteira do radicalismo ideológico na política. A direita se identifica com o liberalismo (seja o da Escola Austríaca, seja o neoliberalismo); e a esquerda, com o intervencionismo estatal (embora tenhamos tido governos de direita intervencionistas, como o de Vargas e o dos militares). A partir daí, a semente da discórdia está lançada e cada debatedor terá sempre um argumento ou exemplo prático para tentar vencer o oponente. Chega a cansar. Enquanto temos que ouvir Porco Guedes “et caterva” falar em “vender todas as estatais”, Trump negocia com a China a venda de produtos agrícolas em troca do reconhecimento de que os chineses não desvalorizam sua moeda.
Andressa
15/01/2020 - 09h32
Esse tal de liberalismo (que nao significa nada), nao è a normalida de qualquer Pais desenvolvido ou mais ou menos desenvolvido…?
Se os brasileiros aind nao aprendem a ler e escrever em 2020 a culpa è desse outro inimigo imaginario….?