Menu

Em contraponto à Cúpula dos BRICS, movimentos populares vão realizar BRICS dos Povos

Evento acontecerá nos dias 11 e 12 de novembro e reunirá representações populares dos cinco países Movimentos populares, sindicatos e partidos políticos vão realizar em Brasília, nos dias 11 e 12 de novembro, dois dias antes da “Cúpula dos BRICS”, o seminário BRICS dos Povos. O objetivo é reunir representantes dessas organizações, além de pesquisadores […]

2 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Evento acontecerá nos dias 11 e 12 de novembro e reunirá representações populares dos cinco países

Movimentos populares, sindicatos e partidos políticos vão realizar em Brasília, nos dias 11 e 12 de novembro, dois dias antes da “Cúpula dos BRICS”, o seminário BRICS dos Povos. O objetivo é reunir representantes dessas organizações, além de pesquisadores dos cinco países para debater temas comuns relacionados com o atual contexto internacional.

Entre os temas que serão colocados em pauta estão imperialismo, crise econômica e política, solidariedade internacional e integração dos povos. A expectativa é que o evento reúna 300 pessoas. Entre os confirmados estão representantes do movimento “NUMSA” (África do Sul), Safai Karmachari Andolan (Índia) e da Academia de Ciência Russa.

As lideranças dos movimentos populares alertam para o teor superficial do encontro dos presidentes.

“Tememos que as pautas sejam apenas meros acordos comerciais e de articulação financeira de projetos a serem financiados pelo Banco dos BRICS. Queremos aproveitar o contexto desta presença para colocar na pauta outros temas que interessam aos povos, às forças populares e extrapolam os temas governamentais”, destaca João Pedro Stédile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Um dos eixos do seminário é debater também o avanço das forças conservadoras que têm acumulado vitórias no contexto internacional. Com destaque para os países que compõem os BRICS como África do Sul, Brasil e Índia que no último período elegeu presidentes ultraconservadores.

Nalu Faria, da direção nacional da Marcha Mundial das Mulheres, aponta que, diante dos reveses que a classe trabalhadora tem sofrido o momento é de buscar a unidade internacional. “Esse momento é muito crucial e a nossa organização, a nossa capacidade de construir unidade, de construir força coletiva, não só em cada país, mas de forma mundial. Queremos construir uma luta de perspectiva anticapitalista”, afirmou.

Programação
11/11/2019 – segunda-feira

Mesa 1: Imperialismo, geopolítica internacional, o papel dos BRICS e dos povos

Mesa 2: Crise econômica, social e ambiental e as alternativas populares de desenvolvimento

12/11/2019 – terça-feira

Mesa 3: Crise Política Internacional e a luta popular

Mesa 4: Desafios do internacionalismo, da solidariedade e da integração dos povos
Serviço:
Seminário BRICS dos Povos
11 e 12 de novembro de 2019
Brasília – DF

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Roberto Machado Cassucci

06/11/2019 - 18h24

Uma Ótima iniciativa. Desta forma, poderemos deixar Explicitamente Claro aos nossos Parceiros do BRICS, que a Má-Vontade e a Subserviência aos E.U.A., NÃO É, absolutamente, uma Determinação da NAÇÃO, do POVO Brasileiro, mas, apenas, uma Efêmera, Transitória e Passageira “opinião” do “governante?” de momento… que Passará!!!

Paulo

05/11/2019 - 19h22

A luta pelos trabalhadores deveria ser por mais democracia, e não pelo alinhamento automático a autocracias, como Rússia e China. Mas a “democracia” com que Stédile “et caterva” sonham, bem o sabemos, é outra…


Leia mais

Recentes

Recentes