Na ANP
16ª Rodada da ANP tem recorde de arrecadação, com R$ 8,9 bilhões
Publicado: Quinta, 10 de Outubro de 2019, 12h12
Atualizado: Quinta, 10 de Outubro de 2019, 14h09
A 16ª Rodada de Licitações arrecadou R$ 8,9 bilhões em bônus de assinatura, valor recorde entre as rodadas no regime de concessão já realizadas no Brasil. A rodada irá gerar investimentos de, pelo menos, R$ 1,58 bilhão apenas na primeira fase dos contratos de concessão (fase de exploração).
Foram arrematados 12 dos 36 blocos marítimos ofertados, com ágio médio de bônus de assinatura de 322,74%. O bloco C-M-541, na Bacia de Campos, teve o maior bônus de assinatura já ofertado para um bloco em rodadas de concessão, cerca de R$ 4,03 bilhões. Ao todo, 11 empresas, originárias de nove países, fizeram ofertas, sendo que dez arremataram blocos. A área total arrematada foi de cerca de 11,8 mil km².
Para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, presente na sessão pública de ofertas, a licitação superou todas as expectativas. “O leilão teve recorde em arrecadação de bônus de assinatura. Isso mostra que a política para o setor de petróleo e gás natural está no rumo certo e abre novas perspectivas para o Leilão do Excedente da Cessão Onerosa e a 6ª Rodada de Partilha, que serão realizados este ano”, observou.
Já o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, ressaltou a importância dos investimentos que serão gerados. “Como resultado dessa rodada, estimamos de três a quatro novas plataformas no litoral dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, uma produção de 400 a 500 mil barris por dia e arrecadação na ordem de R$ 100 bilhões em tributos e participações governamentais ao longo da vida dos projetos”, afirmou.
Além do ministro e do diretor-geral da ANP, também compareceram outras autoridades, representantes de empresas e os diretores da Agência Aurélio Amaral, Amorelli Júnior, Felipe Kury e Cesário Cecchi.
Veja abaixo os blocos arrematados na 16ª Rodada:
A assinatura dos contratos está prevista para ocorrer até o dia 14 de fevereiro de 2020.
Próximas rodadas
O calendário de rodadas prevê ainda dois leilões para 2019: a Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa (6/11) e a 6ª Rodada de Partilha de Produção, com áreas no Polígono do Pré-sal (7/11), ambas no regime de partilha da produção.
Paulo
10/10/2019 - 21h37
Anunciam expectativa de 3 bilhões, arrecadam 9 e se gabam de supervalorização, quando, provavelmente, o leilão valeria 20 ou 30 bilhões. Acredita quem quiser…
Jetro Oliveira
10/10/2019 - 19h27
Vao-se os aneis… impostos e tributos para Quem? Com os custos multiplicados pelo desmonte da verticalizacao e a ja constrangedora “gestao” da empresa vamos acabar devendo as cuecas pelo Petroleo que estamos dando. Mas para um pais sem industria, tecnologia, Mercado interno, infraestrutura, forca de trabalho pauperisada, daqui a pouco sem moeda nacional, sem capacidade militar de defesa e com uma classe dirigente cleptomaniaca, qualquer centavo e dinheiro.