Na Veja
Partido em gestação, o Conservador, já tem estatuto
Legenda defenderá legado da moralidade cristã e da civilização ocidental, combaterá a sexualização precoce de crianças e a apologia da ideologia de gênero
Por Roberta Paduan
9 out 2019, 18h44
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ): principal articulador da nova legenda (Dário Oliveira/Folhapress)
A nova legenda partidária em gestação no país, e com grandes chances de acomodar o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, caso deixem o PSL, deve ser batizada de “Conservadores” e já está com o estatuto quase pronto. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), o filho Zero Dois do presidente, é o principal entusiasta do novo partido.
De acordo com a minuta enviada a Veja, a nova agremiação defenderá “as bandeiras do conservadorismo político e do liberalismo econômico, baseados na evolução gradual e natural da sociedade” e será “refratária a utopias ou modelos revolucionários”.
O documento cita, ainda, que seguirá princípios que “enaltecem a racionalidade, a moralidade cristã como o respeito à vida, à família e à liberdade”. Entre os princípios destacados estão: o direito à vida a partir de sua concepção, à liberdade e à propriedade privada, como direitos humanos fundamentais; o direito à legítima defesa individual; o combate à sexualização precoce de crianças e à apologia da ideologia de gênero, além da defesa do legado da moralidade cristã e da civilização ocidental.
O estatuto do Conservadores também define como um de seus fundamentos o “direito à profilaxia da tirania, combatendo qualquer estatuto ou política de desarmamento ou centralização de poder” e a proibição de “alianças ou coligações com partidos da esquerda bolivariana”.
A imprensa também tratada no estatuto, que veda “subsídios ou propagandas governamentais na mídia, como essência de uma mídia livre e comprometida com a verdade”.
Leia o estatuto na íntegra.
Izaías Almada
10/10/2019 - 16h20
O Estatuto prevê a queima de infiéis em praça pública? Ou enforcamentos?
Paulo
09/10/2019 - 19h57
E o que muda, então, em relação ao PSL? Por acaso ele foi ou é contra essa pauta?