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3 tipos de imóveis que mais se destacam nos fundos imobiliários hoje

Os favoritos aliam alta demanda, menor vacância e oportunidades estratégicas de mercado

O número de investidores de fundos imobiliários (fiis) cresceu 23% entre o segundo semestre de 2024 e o mesmo período do ano anterior, segundo dados da B3. Dentro desse mercado, alguns segmentos de imóveis estão ganhando protagonismo e obtendo maior procura. Lajes corporativas se diferenciam, por exemplo, porque tendem a se beneficiar da retomada do trabalho presencial. Galpões logísticos e industriais, por outro lado, têm demanda mais constante e podem ser um negócio estratégico.

Entender o que valoriza e desvaloriza um imóvel antes de investir é uma tarefa essencial. Para alguns especialistas, os fiis que possuírem imóveis bem-localizados devem conseguir oferecer boas oportunidades em 2025. Além disso, as mudanças no comportamento do consumidor também tendem a implicar na forma como o investidor obterá seu retorno.

Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.

Diversidade e FIIs

Todo investimento demanda conhecimento. Por isso, é importante que o investidor identifique o tipo de FII que mais combina com seus objetivos antes de direcionar recursos e, além disso, que entenda como ele se beneficia de uma dinâmica específica do mercado. Assim, fica mais fácil encontrar o imóvel ideal para seu perfil de investidor.

Os fundos de tijolo, por exemplo, são aqueles que aplicam dinheiro em imóveis físicos e que geram renda por meio de aluguéis. Nesse caso, o potencial de valorização do imóvel vai variar de acordo com os contratos de locação e com a demanda em cada localização.

Quem busca maior diversificação e estratégia costuma investir em fundos de fundos (FOFs), que adotam gestão ativa. Já os fundos de desenvolvimento investem em imóveis em construção, e, nesse caso, é necessário observar as tendências do mercado.

Esses fatores influenciam diretamente o desempenho e a capacidade do ativo gerar rendimentos ao investidor. Diferentes vacâncias ou prejuízos por desocupação, tipos de público-alvo e influências macroeconômicas também podem tornar um imóvel mais ou menos interessante para o investidor.

Logística: crescimento impulsionado pelo e-commerce

Os fundos imobiliários de galpões logísticos têm sido um dos segmentos mais promissores. O avanço do e-commerce impulsionou a demanda por centros de distribuição eficientes, localizados próximos a grandes centros urbanos. Empresas do setor de varejo e de tecnologia buscam imóveis estrategicamente posicionados para otimizar a entrega de produtos, o que resulta em contratos de locação estáveis e de longo prazo.

Outro ponto forte desse segmento é a previsibilidade dos rendimentos. Com contratos até indexados à inflação, os investidores podem se beneficiar de uma fonte de renda constante, tornando esses FIIs atrativos mesmo em momentos de instabilidade econômica.

Além disso, é comum que esses contratos sejam atípicos, ou seja, com cláusulas de rescisão mais rígidas e prazos mais longos, o que favorece a previsibilidade dos rendimentos.

Lajes corporativas: recuperação do setor e localização estratégica

As lajes corporativas, especialmente em regiões de alto valor imobiliário, estão recuperando espaço após o impacto da pandemia da covid-19. Com a adoção de modelos híbridos de trabalho, muitas empresas estão reavaliando suas necessidades de espaço, mas a demanda por escritórios bem-localizados permanece forte.

Os FIIs que investem nesse tipo de imóvel costumam focar em edifícios AAA, que oferecem infraestrutura moderna e estão situados em regiões valorizadas, como a Faria Lima, em São Paulo. Esses fatores contribuem para um maior valor agregado ao investidor e para uma menor taxa de vacância — que representa os períodos em que o imóvel está desocupado e, portanto, sem gerar receita para o fundo.

Shoppings: resiliência e retomada do consumo presencial

Os fundos imobiliários de shoppings também se destacam devido à retomada do consumo presencial. Após o período crítico da pandemia, as vendas em estabelecimentos físicos voltaram a crescer, impulsionadas pela busca por experiências e serviços que não podem ser replicados no meio digital.

Esses FIIs costumam apresentar um modelo de receita misto, combinando aluguel fixo e percentual sobre as vendas, o que alinha os interesses dos investidores e dos lojistas. A localização dos shoppings também é um fator determinante para seu desempenho, sendo os centros comerciais em áreas densamente povoadas os mais valorizados.

Algumas fontes consultadas:

Carteira Recomendada de FIIs – Janeiro 2025

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