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Tarifa alta atrapalha o ritmo do comércio global em 0,2%

Enquanto a Ásia projeta leve crescimento, a América do Norte pode amargar queda de até 12,6% nas exportações, segundo novo relatório da OMC Em seu mais recente relatório Perspectivas e Estatísticas do Comércio Global, divulgado nesta quarta-feira (16), a Organização Mundial do Comércio (OMC) projetou uma retração de 0,2% no volume do comércio mundial de […]

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Novas tarifas e incertezas políticas ameaçam derrubar ainda mais o volume global de bens, revertendo a recuperação registrada em 2024.
OMC prevê queda no comércio global em 2025 devido a guerra tarifária / Agência Brasil

Enquanto a Ásia projeta leve crescimento, a América do Norte pode amargar queda de até 12,6% nas exportações, segundo novo relatório da OMC


Em seu mais recente relatório Perspectivas e Estatísticas do Comércio Global, divulgado nesta quarta-feira (16), a Organização Mundial do Comércio (OMC) projetou uma retração de 0,2% no volume do comércio mundial de mercadorias em 2025, cenário quase três pontos percentuais abaixo do previsto em condições de tarifas reduzidas. O órgão alertou ainda que, caso as tensões comerciais se intensifiquem, a queda pode chegar a 1,5%.

O relatório aponta que as recentes medidas tarifárias impostas pelos EUA e a crescente incerteza nas políticas comerciais globais estão entre os principais fatores por trás da revisão para baixo. A OMC destacou que, enquanto em 2024 o comércio de bens registrou crescimento de 2,9% e o PIB global avançou 2,8%, o cenário para o próximo ano indica uma “reversão preocupante”.

Impactos regionais desigualados

As projeções mostram disparidades significativas entre regiões. A América do Norte deve enfrentar o impacto mais severo, com queda estimada de 12,6% nas exportações. Já a Ásia, embora com crescimento moderado, deve registrar alta de 1,6% no comércio de bens. A Europa, por sua vez, teria um desempenho ligeiramente melhor, com avanço de 1,0% nas exportações e 1,9% nas importações.

O comércio de serviços, embora não diretamente afetado por tarifas, também deve sentir os efeitos indiretos, com crescimento projetado em 4,0% – um ponto percentual abaixo do esperado anteriormente.

Risco de deterioração

A OMC ressaltou que o acúmulo de novas tarifas desde janeiro deste ano forçou uma revisão das expectativas, que inicialmente eram mais otimistas. “A escalada de medidas protecionistas e a incerteza política podem levar a uma contração ainda maior”, alertou o relatório.

O documento não descarta a possibilidade de um cenário ainda mais adverso caso as tensões comerciais se ampliem, com consequências negativas para a economia global como um todo.

Com informações de Agências de Notícias*

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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