O emocionante editorial do jornal chinês: “Acreditar na China é acreditar no amanhã”

Área de Lujiazui em Xangai Foto:Xinhua

“Oásis de certeza” injeta confiança, impulso e energia positiva na economia global.

“Acreditar na China” se tornou uma expressão-chave nesta primavera.

Declarações como “para nós, há oportunidades em todas as cidades chinesas” e “o ecossistema de inovação científica e tecnológica da China impulsiona o desenvolvimento global coordenado” marcaram os encontros anuais de três fóruns de alto nível — o Fórum de Desenvolvimento da China, o Fórum de Boao para a Ásia e o Fórum de Zhongguancun — realizados consecutivamente nas últimas semanas. A mensagem que ganhou consenso internacional: há motivos concretos para otimismo quanto às perspectivas da China.

A multinacional farmacêutica AstraZeneca anunciou a instalação de seu sexto centro global de pesquisa e desenvolvimento em Pequim. Em Xangai, o distrito de Pudong recebeu 13 novas sedes regionais de empresas multinacionais e quatro novos centros de P&D financiados por estrangeiros. Altos executivos globais têm visitado o país em grande número. Ir à China voltou a ser uma escolha estratégica para investidores estrangeiros.

Num momento de instabilidade na economia mundial, por que “acreditar na China” se tornou uma crença unânime?

“Abrir-se à China é abraçar oportunidades, acreditar na China é acreditar num amanhã melhor, investir na China é investir no futuro”, afirmou o presidente Xi Jinping ao receber representantes do setor empresarial internacional em Pequim, no dia 28 de março.

A confiança vem da certeza. Como um “oásis de estabilidade”, a China injeta impulso, segurança e energia positiva no desenvolvimento da economia global.

Vantagem em inovação

Acreditar na China significa reconhecer que o país prioriza o desenvolvimento de alta qualidade e cultiva novas forças produtivas com base em suas realidades locais.

“É impressionante como a China continua surpreendendo o mundo”, declarou o ex-secretário de Comércio dos EUA, Carlos Gutierrez, expressando uma percepção comum entre analistas internacionais.

De “fábrica do mundo” a “laboratório de inovação”, a China acumulou força e potencial. Nos dois primeiros meses deste ano, a produção de robôs industriais aumentou 27%, a de trens-bala cresceu 64% e a de drones civis saltou 91,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Produtos inovadores, como soluções baseadas em inteligência artificial, também registraram crescimento acelerado.

Cada vez mais empresas estrangeiras enxergam a inovação como a principal oportunidade ao investir na China. “A China não é mais apenas um centro de manufatura — é uma potência global em inovação”, afirmou Stefan Hartung, presidente da Bosch.

O desenvolvimento chinês nunca se baseou em “comportamento predatório” para mudar as regras do jogo, mas sim na competição ativa de mercado e na busca de espaço por meio da inovação. O país já construiu mais de 30 mil fábricas inteligentes de nível básico, 1.200 de nível avançado e 230 de nível excelente — bases para uma transformação industrial profunda.

Acreditar na China também significa reconhecer seu compromisso com “o lado certo da história e do progresso da civilização humana”.

Portas abertas, ainda mais

Em contraste com países que adotam o protecionismo e apostam em jogos de soma zero que ameaçam a ordem econômica internacional, a política de abertura em alto nível da China atende às necessidades das multinacionais de manter estáveis suas cadeias produtivas — e oferece um grau raro de previsibilidade em tempos turbulentos.

O mundo quer fazer amizade com a China porque admira seu conceito de coexistência harmoniosa. Esse espírito de desenvolvimento comum gerou cooperação concreta: nos montes nevados do Quirguistão, máquinas da ferrovia China-Quirguistão-Uzbequistão operam dia e noite; a partir do Porto de Chancay, no Peru, novas rotas para China foram abertas por Colômbia e Equador.

“Os interesses devem ser de todos” — essa é a visão e a prática da China.

Da ampliação de projetos-piloto em telecomunicações e biotecnologia à igualdade de condições entre empresas locais e estrangeiras em programas de renovação industrial; da expansão da “zona de isenção de visto” à tendência de viagens internacionais para a China nas redes sociais — o país se mantém aberto ao mundo e compartilha suas oportunidades de desenvolvimento.

“Cooperação internacional não é uma opção, é uma necessidade”, afirmou Mustafa Shenhu, presidente da Federação Mundial de Organizações de Engenharia.

A China busca promover sua abertura com solidez, não apenas aproveitando o mercado global para se desenvolver, mas também contribuindo com o crescimento comum. Essa tem sido uma diretriz consistente de sua política externa.

Resiliência notável

Acreditar na China é confiar em sua capacidade de “crescer com o vento e a chuva, e se fortalecer nas adversidades”.

Apesar dos ventos contrários na economia global, o desempenho chinês revelou resiliência, reconhecida por veículos internacionais desde o ano passado.

A meta de crescimento de cerca de 5% foi considerada ousada num contexto de desaceleração e perda de confiança no mercado. Mas um pacote de medidas macroeconômicas eficazes conseguiu estabilizar a economia e revitalizar seu dinamismo.

O crescimento de 5%, difícil de alcançar, demonstrou à comunidade internacional a força da economia chinesa e suas perspectivas para um desenvolvimento de alta qualidade.

Em comparação com as dúvidas de 2024, a meta para este ano vem recebendo maior reconhecimento externo. Instituições financeiras internacionais apontam que a continuidade das políticas macroeconômicas eficazes somará fatores positivos e impulsionará a recuperação da economia chinesa.

Com uma base econômica sólida, mercado interno gigantesco e sistema industrial completo, a China está bem preparada para enfrentar os desafios. Como resumiu um convidado no Fórum de Desenvolvimento da China: “A China possui todos os elementos necessários para crescer no futuro.”

Com vantagens institucionais, potencial de mercado e vitalidade empresarial, a China seguirá firme ao cuidar bem dos seus próprios assuntos — e sairá ainda mais forte da tempestade.

Estamos no caminho certo. E é preciso avançar com confiança.

Acreditar na China é, verdadeiramente, acreditar no amanhã.


Autor: Jin Sheping
Data de publicação: 11 de abril de 2025
Fonte: People’s Daily via Global Times

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