Alta no turismo reforça crescimento do PIB e aquece a economia regional; estados do Norte e Sul se destacam com expansão expressiva
O turismo nacional mantém ritmo acelerado de crescimento. Em janeiro deste ano, o setor faturou R$ 20,5 bilhões, segundo a pesquisa Faturamento do Turismo Nacional, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O valor representa aumento de 5,5% ante igual período de 2024, batendo recorde histórico para o mês.
O cenário positivo reflete a boa performance da economia brasileira. De acordo com o IBGE, o PIB do país cresceu 3,4% em 2024, puxado principalmente pelos setores industrial e de serviços. Esse ambiente econômico favorável deve manter o turismo aquecido em 2025, com destaque para o segmento corporativo.
“O turismo brasileiro vive momento excepcional. Os números confirmam que o setor segue como um dos grandes motores da economia nacional, gerando emprego e renda. O mais importante é que esses resultados estão descentralizados, criando oportunidades em diversas regiões. Seguiremos investindo para fortalecer ainda mais essa expansão”, afirmou o ministro Celso Sabino.
Entre os estados com melhor desempenho, Goiás registrou crescimento de 11,8%, seguido por Espírito Santo (11,7%) e Bahia (11,4%), impulsionados pela alta demanda por praias e parques durante as férias escolares.
Estados da Região Norte, como Pará (9,5%) e Amazonas (8,5%), também apresentaram bons resultados. Juntos, foram responsáveis por R$ 262 milhões em faturamento. O desempenho reflete os incentivos do governo federal para estimular viagens à região.
No Sul, Santa Catarina teve alta de 8,7%, impulsionada pelo fluxo de turistas internacionais. Só em janeiro de 2025, o estado recebeu 198.720 visitantes estrangeiros, aumento de 71% ante os 116.209 registrados no mesmo período de 2024.
São Paulo, líder em faturamento, arrecadou R$ 5 bilhões no mês, com crescimento de 5,8%. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com receita superior a R$ 1,5 bilhão em atividades turísticas.
O estudo utilizou dados da Pesquisa Anual de Serviços e da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do IBGE. Os valores foram corrigidos mensalmente pelo IPCA, considerando atividades totais ou parcialmente ligadas ao turismo.
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