Hidrogênio vs elétrico: a aposta bilionária da aviação

Airbus testará motor a hidrogênio em 2026, enquanto startups já realizam voos pioneiros – mas desafios regulatórios e de infraestrutura persistemAirbus testará motor a hidrogênio em 2026, enquanto startups já realizam voos pioneiros – mas desafios regulatórios e de infraestrutura persistem

Por que a Airbus e outras empresas estão apostando em aviões movidos a hidrogênio em vez de aviões elétricos? / Divulgação

Enquanto aviões elétricos ainda são limitados, gigantes como Airbus e startups apostam no hidrogênio para descarbonizar os céus até 2050


Com cerca de 4,5 bilhões de passageiros transportados anualmente e mais de 16 milhões de voos decolando só nos EUA, a aviação responde por 2,5% das emissões globais de CO₂, segundo o Global Carbon Project – e esse percentual continua aumentando. Como alternativa aos combustíveis fósseis, o hidrogênio surge como uma opção promissora para reduzir a poluição. Diante da meta de zerar as emissões líquidas até 2050, gigantes como a Airbus e startups estão investindo nessa tecnologia.

“A Airbus estuda o hidrogênio há bastante tempo e, nos últimos anos, intensificou suas pesquisas, tanto em células de combustível quanto em combustão direta”, afirma Martha Neubauer, analista sênior da AeroDynamic Advisory.

A fabricante europeia já revelou conceitos de aeronaves movidas a hidrogênio e com emissão zero em 2020 e planeja testar um motor movido pelo combustível em um A380 em 2026.

Startups como ZeroAvia e Universal Hydrogen também avançam nesse setor. Ambas realizaram recentemente voos experimentais com aviões regionais e esperam comercializar a tecnologia até 2025. No entanto, o caminho ainda enfrenta obstáculos, desde a obtenção de certificações regulatórias até a criação de uma infraestrutura adequada para produção e distribuição de hidrogênio.

Com informações da CNBC*

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