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Cartão corporativo revela gastos milionários de Bolsonaro

Com o país em crise, o governo Bolsonaro usou milhões em despesas sigilosas com cartões corporativos; TCU agora apura possíveis irregularidades O ex-presidente Jair Bolsonaro e membros de seu governo utilizaram pelo menos R$ 41 milhões em cartões corporativos entre 2019 e 2022, conforme dados de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) […]

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R$ 41 milhões e o rastro do cartão no governo Bolsonaro
Viagens a Orlando, motociatas e comitivas inchadas elevaram os gastos da Presidência, que dispararam 45% no fim do mandato de Bolsonaro, segundo o TCU / Agência Brasil

Com o país em crise, o governo Bolsonaro usou milhões em despesas sigilosas com cartões corporativos; TCU agora apura possíveis irregularidades


O ex-presidente Jair Bolsonaro e membros de seu governo utilizaram pelo menos R$ 41 milhões em cartões corporativos entre 2019 e 2022, conforme dados de uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) obtidos pela revista VEJA. O órgão é responsável por fiscalizar o uso adequado de recursos públicos.

Bolsonaro, acusado de articular um golpe para invalidar o resultado das eleições e se manter no poder, enfrenta pelo menos oito investigações no TCU, abertas após novembro de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva venceu o pleito. Entre os casos analisados estão gastos com as extintas “motociatas” e viagens da família Bolsonaro a Orlando (EUA), pouco antes da posse de Lula — período em que, segundo o Ministério Público, o ex-presidente e altos militares planejavam ações contra a democracia.

Embora o TCU ainda não tenha concluído as apurações sobre as motociatas e a viagem aos EUA, identificou que Bolsonaro e sua equipe gastaram exatos R$ 41.182.928,68 com o cartão do governo. As próximas etapas da auditoria vão apurar possíveis irregularidades, especialmente durante a campanha à reeleição.

Principais gastos (2019-2022):

  • Hospedagem: R$ 17,2 milhões
  • Alimentação: R$ 13 milhões
  • Serviços administrativos e operacionais: R$ 8,1 milhões
  • Locação de bens móveis: R$ 1,06 milhão
  • Combustíveis: R$ 713 mil

No período eleitoral (agosto a outubro de 2022), quando Bolsonaro intensificou comícios, foram abertos 53 processos para reembolso de R$ 6,7 milhões referentes a transporte oficial em eventos de campanha — valor devolvido ao erário pelo PL, partido do ex-presidente.

O TCU também destacou que, entre setembro e outubro de 2022, o número de integrantes na comitiva e na equipe de segurança de Bolsonaro atingiu o ápice: 1.752 e 1.849 pessoas, respectivamente. Além disso, os gastos com alimentação, hospedagem e locação de bens pela Presidência cresceram cerca de 45% em relação a 2021.

Com informações da Veja*

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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