Pequim alerta que a guerra tarifária só prejudica empresas e consumidores americanos e pede o fim da pressão econômica contra Caracas
Em resposta a questionamentos sobre se a China deixará de comprar petróleo da Venezuela após a ordem executiva do presidente americano, Donald Trump, que impõe tarifa de 25% a países que negociem com o setor energético venezuelano, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou nesta terça-feira (25) que o país “se opõe firmemente ao abuso de longo prazo dos EUA de sanções unilaterais ilegais e da chamada jurisdição de braço longo, que interfere grosseiramente nos assuntos internos de outras nações”.

Guo pediu que os Estados Unidos cessem a interferência nos assuntos internos da Venezuela, revoguem as sanções unilaterais ilegais contra o país e adotem medidas que promovam “paz, estabilidade e desenvolvimento na Venezuela e em outros países”.
“Não há vencedor na guerra comercial ou na guerra tarifária, e tarifas adicionais só infligirão maiores perdas às empresas e consumidores dos EUA”, declarou Guo durante coletiva de imprensa regular.
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