Levantamento divulgado nesta terça-feira, 18, pelo instituto Paraná Pesquisas aponta que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), registram índices de aprovação acima de 60% entre os eleitores da cidade de São Paulo.
Segundo os dados, Tarcísio de Freitas tem 60,5% de aprovação. A gestão é desaprovada por 34,4% dos entrevistados, enquanto 5,1% afirmaram não saber ou preferiram não opinar. Ricardo Nunes apresenta índice de aprovação de 59,9%, com desaprovação de 36,2%. Outros 3,9% dos participantes da pesquisa não responderam ou não têm opinião formada.
A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 13 de março de 2025 com 1.205 eleitores da cidade de São Paulo. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Os dados mostram variações positivas na aprovação dos dois gestores em relação à última pesquisa feita pelo mesmo instituto, em setembro de 2024. Na ocasião, Tarcísio de Freitas registrava 57,5% de aprovação e 38,5% de desaprovação. Ricardo Nunes, por sua vez, tinha 58,3% de aprovação e 37,9% de rejeição.
Na avaliação da gestão estadual, 45,7% dos entrevistados consideram o governo de Tarcísio como “ótimo” ou “bom”. Outros 28,1% classificam a administração como “regular”, enquanto 23,3% a avaliam como “ruim” ou “péssima”.
No caso da gestão municipal, os índices são similares. A administração de Ricardo Nunes é avaliada como “ótima” ou “boa” por 46,8% dos eleitores, “regular” por 26,5% e “ruim” ou “péssima” por 25,4%.
O levantamento foi realizado por meio de entrevistas presenciais, com amostra distribuída proporcionalmente entre diferentes segmentos de idade, gênero, escolaridade e regiões da capital. Segundo o instituto, os resultados refletem a percepção atual da população sobre os governos estadual e municipal.
A melhora nos índices de aprovação ocorre em meio à aproximação do calendário eleitoral municipal. Ricardo Nunes é pré-candidato à reeleição e conta com o apoio do governador Tarcísio de Freitas. A aliança entre ambos tem sido destacada por líderes partidários como estratégia para ampliar a presença eleitoral no maior colégio eleitoral do país.
O crescimento nos índices de avaliação positiva pode ter impactos diretos sobre a campanha municipal. A aprovação simultânea de governador e prefeito pode fortalecer candidaturas alinhadas à atual gestão, além de influenciar na composição de alianças partidárias e no desempenho de chapas proporcionais.
O levantamento também integra uma série de pesquisas que o instituto Paraná Pesquisas tem promovido em capitais brasileiras para aferir a percepção da população sobre administrações locais e estaduais. A divulgação dos dados ocorre em meio às articulações partidárias para definição de candidaturas nas principais cidades do país.
Embora os dados indiquem melhora na avaliação dos gestores, o levantamento não detalha quais ações ou políticas públicas influenciaram diretamente a opinião dos eleitores. A pesquisa também não inclui perguntas sobre áreas específicas da administração, como saúde, educação, segurança pública ou transporte.
Nos últimos meses, tanto o governo estadual quanto a prefeitura anunciaram projetos em áreas como mobilidade urbana, habitação e infraestrutura. Em São Paulo, obras viárias, concessões de transporte público e investimentos em moradia popular têm sido mencionados em agendas públicas de ambos os gestores.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-03413/2025, conforme as exigências da legislação eleitoral.
O desempenho de Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes nas pesquisas é acompanhado por lideranças partidárias que avaliam o cenário eleitoral na capital paulista. A manutenção ou variação dos índices de aprovação nos próximos meses pode influenciar o andamento das campanhas e o posicionamento de partidos aliados e adversários.
A próxima etapa da pesquisa, segundo o instituto, será realizada no segundo trimestre de 2025, com nova rodada de entrevistas programada para avaliar a evolução da percepção dos eleitores paulistanos.