Com a possível migração de Pablo Marçal para o União Brasil, o PRTB já iniciou movimentações para encontrar um novo nome que ocupe a liderança do partido nas eleições de 2026.
O nome mais cotado para assumir essa posição é o do atual prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, do Republicanos. Conhecido por sua popularidade nas redes sociais, Manga é apelidado de “prefeito tiktoker”, em razão de sua forte presença nas plataformas digitais.
De acordo com informações de Igor Gadelha, do Metrópoles, além de Rodrigo Manga como candidato principal, o PRTB tem como plano formar uma chapa com o ex-prefeito de Guarulhos, Guti, do PSD, como vice.
A estratégia da sigla é utilizar a força política dos gestores municipais para apresentar um discurso de defesa das prefeituras, que, segundo a legenda, têm enfrentado constantes perdas de recursos destinados pelos governos federal e estadual.
“Com Manga e Guti de vice, iríamos para a disputa defendendo os municípios, que são o lugar onde as pessoas vivem, mas que vêm sistematicamente perdendo recursos para a União e o estado”, afirmou o presidente nacional do PRTB, Leonardo Avalanche.
A escolha de Manga e Guti está alinhada com o objetivo do partido de reforçar a pauta municipalista e apresentar uma alternativa ao domínio dos governos estaduais e federais.
Apesar de trabalhar na busca por um novo nome para liderar o partido, Leonardo Avalanche ainda considera a possibilidade de Pablo Marçal permanecer no PRTB.
“Entra em campo como atacante, pronto para liderar o time”, disse Avalanche, sugerindo que Marçal pode, eventualmente, seguir na legenda e desempenhar um papel de liderança em 2026.
No entanto, a migração de Pablo Marçal para o União Brasil já foi amplamente especulada, e uma negociação teria sido intermediada pelo cantor sertanejo Gusttavo Lima. Se a transferência for confirmada, Marçal pode enfrentar complicações em sua candidatura para as próximas eleições.
A Justiça Eleitoral de São Paulo o declarou inelegível por abuso de poder econômico e político nas eleições municipais de 2024. A decisão ainda está sujeita a recurso, o que pode afetar os planos de Marçal para 2026.
O movimento do PRTB reflete uma reconfiguração interna do partido, que busca se reposicionar para as próximas eleições, diante da saída de um de seus principais nomes e das novas exigências do cenário político brasileiro.