Os Estados Unidos interromperam a entrega de cargas militares para a Ucrânia por meio do centro logístico localizado no aeroporto de Jasionka, em Rzeszow, na Polônia.
A decisão foi confirmada pelo primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, em uma declaração feita durante uma reunião de gabinete.
Tusk mencionou relatos vindos da fronteira e do centro de Jasionka que corroboram a posição dos Estados Unidos sobre a suspensão das entregas.
A medida, anunciada pela administração de Donald Trump, é vista como uma das respostas mais contundentes da Casa Branca até o momento no contexto da guerra em curso na Ucrânia.
Tusk, em sua fala, classificou a suspensão da ajuda militar e as discussões sobre a possível remoção de algumas sanções dos EUA contra a Rússia como “o maior desafio das últimas décadas” para a estabilidade internacional.
De acordo com a agência Bloomberg, a decisão de suspender a assistência militar foi tomada diretamente pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
A interrupção não afeta apenas as futuras entregas de armamentos, mas também inclui as transferências de armas que já haviam sido enviadas pelos Estados Unidos, mas que ainda não haviam sido entregues à Ucrânia.
Após a divulgação do anúncio, um porta-voz do Pentágono confirmou a suspensão da ajuda militar à Ucrânia, o que foi mais tarde relatado pela agência de notícias russa TASS.
A interrupção nas entregas levanta questões sobre a continuidade do apoio dos Estados Unidos ao esforço de defesa ucraniano, especialmente em um momento de grande tensão entre as potências ocidentais e a Rússia.
Essa decisão ocorre em um contexto geopolítico delicado, com as negociações sobre sanções contra a Rússia também sendo discutidas. A possibilidade de uma diminuição das sanções econômicas impostas a Moscou pelo governo dos Estados Unidos é uma das questões centrais nos diálogos atuais, afetando diretamente as relações diplomáticas entre os Estados Unidos, seus aliados e a Rússia.
A suspensão da ajuda militar, juntamente com as conversas sobre as sanções, contribui para aumentar a incerteza sobre o futuro da política externa dos EUA em relação à Ucrânia e à Rússia. A interrupção pode ter um impacto significativo nas operações militares ucranianas, que têm dependido do suporte logístico e de armamentos fornecidos pelo Ocidente.
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