A UKHSA alerta para uma possível segunda onda de norovírus no Reino Unido, com um aumento nos casos e mudança nas cepas circulantes, impactando hospitais e lares de idosos
Autoridades de saúde do Reino Unido (RU) deram o alarme esta semana sobre uma possível segunda onda de norovírus, com novos dados mostrando uma mudança nas cepas circulantes. As informações mais recentes da Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA), divulgadas pela Agência Xinhua, mostram que os casos de norovírus estão aumentando em todo o país, com os casos nos níveis mais altos desde o início dos relatórios em 2014.
Os casos do vírus foram quase 30% maiores entre 3 e 16 de fevereiro do que na quinzena anterior, segundo a UKHSA, e mais que o dobro da média das cinco temporadas.
O impacto é particularmente severo em hospitais e casas de repouso, com casos mais altos entre pessoas com 65 anos ou mais, de acordo com a agência de saúde.
Os casos geralmente começam a diminuir nesta época do ano, à medida que o clima fica mais quente, mas a UKHSA diz que é muito cedo para concluir se o norovírus atingiu o pico nesta temporada.
Os dados mais recentes também mostram uma mudança nas cepas circulantes, com o aumento do número de casos nesta temporada associado ao novo genótipo GII.17. Enquanto isso, o genótipo GII.4 também está aumentando.
Os sintomas comuns da infecção por norovírus incluem vômitos, diarreia e cólicas estomacais. O vírus pode, às vezes, causar febre baixa ou calafrios, dor de cabeça e dores musculares. Esses sintomas geralmente começam um ou dois dias após a infecção.
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