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Xi: China apoia esforços de Paz na Ucrânia e reforça parceria com Rússia

O presidente chinês Xi Jinping declarou nesta segunda-feira, 24 de fevereiro, que a China apoia os esforços da Rússia e de outras partes envolvidas na busca por uma solução para a crise na Ucrânia, que começou há três anos, em 2022. A declaração foi feita durante uma conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, […]

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Sputnik/Sergei Guneev/Pool via Reuters

O presidente chinês Xi Jinping declarou nesta segunda-feira, 24 de fevereiro, que a China apoia os esforços da Rússia e de outras partes envolvidas na busca por uma solução para a crise na Ucrânia, que começou há três anos, em 2022. A declaração foi feita durante uma conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin, conforme informado pelo portal Global Times.

Xi ressaltou que, desde o início da crise, a China tem defendido o que chamou de “quatro deveres”, além de outras propostas voltadas para a resolução política do conflito. O presidente chinês reafirmou o compromisso do país com uma solução diplomática, sem recorrer ao uso da força.

Além disso, mencionou a criação, em setembro de 2024, do Grupo de Amigos para a Paz, formado por China, Brasil e outras nações do Sul Global. Esse grupo tem como objetivo promover um ambiente propício à negociação e facilitar condições para um acordo político.

Durante o telefonema com Putin, os dois líderes acordaram em manter canais de comunicação abertos e coordenar esforços com regularidade, a fim de garantir um alinhamento constante nas questões relacionadas ao conflito e à parceria bilateral.

Xi também aproveitou a oportunidade para destacar a relação estratégica entre China e Rússia, enfatizando a importância histórica e a base sólida da parceria entre os dois países.

De acordo com Xi, a China e a Rússia são “vizinhos inseparáveis e verdadeiros parceiros”, e a relação bilateral se apoia no desenvolvimento conjunto e no apoio mútuo, sem interferências externas.

O presidente chinês garantiu que essa aliança não será influenciada por forças de fora, mantendo-se independente de pressões internacionais.

No período que antecede o Festival da Primavera, Xi e Putin já haviam se encontrado em uma reunião por vídeo, onde discutiram o fortalecimento da colaboração para o ano de 2025.

Durante a conversa, o presidente chinês destacou que diversos setores dos dois países estão comprometidos com a implementação das diretrizes estabelecidas pelas lideranças, incluindo as celebrações dos 80 anos da vitória da China na Guerra de Resistência contra a Agressão Japonesa e da vitória na Segunda Guerra Mundial.

A declaração de Xi ocorre em meio a uma intensificação das negociações dos Estados Unidos para um acordo rápido entre Rússia e Ucrânia. Recentemente, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, excluiu tanto a Ucrânia quanto a União Europeia das discussões com Moscou, sinalizando uma mudança nas abordagens de Washington sobre o conflito.

O telefonema entre Xi e Putin também teve o efeito de reforçar a parceria sino-russa, mesmo diante das tentativas dos EUA de influenciar a dinâmica geopolítica no Leste Europeu.

O fortalecimento da relação bilateral entre China e Rússia foi destacado por Xi como uma cooperação com um valor estratégico único e uma força interna robusta.

Ele afirmou que a aliança entre os dois países não visa e não será impactada por interesses externos, uma posição que demonstra a confiança mútua entre as partes.

Xi concluiu que a cooperação entre China e Rússia seguirá avançando de maneira estável, beneficiando o desenvolvimento das duas nações e contribuindo para um equilíbrio maior nas relações internacionais.

Segundo o presidente chinês, as estratégias de desenvolvimento e as políticas externas adotadas pelos dois países são de longo prazo e têm como objetivo garantir a estabilidade, mesmo em meio às mudanças no cenário internacional.

Com esses pronunciamentos, a China reitera sua posição de apoio a uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia, ao mesmo tempo em que reforça a importância da parceria estratégica com a Rússia, em um contexto geopolítico cada vez mais influenciado pela crescente rivalidade com os Estados Unidos.

Com informações do Global Times

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