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Cientistas chineses desenvolvem tecnologia que deixa Fibra Óptica 10.000 vezes mais rápida

Pesquisadores da Universidade de Xangai para Ciência e Tecnologia anunciaram uma nova tecnologia que pode aumentar a velocidade das fibras ópticas em até 10.000 vezes, alcançando 125 terabytes por segundo. A inovação utiliza redes neurais difrativas em miniatura para superar limitações das fibras multimodo, possibilitando transmissões de dados mais rápidas e eficientes. As fibras ópticas […]

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Pesquisadores da Universidade de Xangai para Ciência e Tecnologia anunciaram uma nova tecnologia que pode aumentar a velocidade das fibras ópticas em até 10.000 vezes, alcançando 125 terabytes por segundo.

A inovação utiliza redes neurais difrativas em miniatura para superar limitações das fibras multimodo, possibilitando transmissões de dados mais rápidas e eficientes.

As fibras ópticas multimodo permitem a transmissão de múltiplos sinais simultaneamente, mas enfrentam problemas de interferência e distorção de dados. O avanço dos cientistas chineses consiste em redes neurais difrativas do tamanho de grãos de sal, que, quando integradas às fibras, organizam os sinais de luz, eliminando a confusão de dados.

Em um teste realizado entre a ilha de Hainan e a Universidade de Xangai, a tecnologia alcançou velocidades muito superiores às atuais em uma distância de 2.000 quilômetros. O experimento apontou possíveis aplicações em diagnósticos médicos, como o uso de dispositivos ingeríveis para detecção de anomalias internas.

A pesquisa também explora o uso da fibra óptica ultra-fina para exames clínicos mais precisos. Segundo Yu Haoyi, professor associado da Universidade de Xangai, a tecnologia já está sendo testada em análises de tecido em parceria com um hospital em Hainan.

Os testes mostraram imagens mais nítidas que as obtidas por equipamentos endoscópicos tradicionais, permitindo a detecção de tumores menores.

“Podemos integrar o dispositivo com um algoritmo de deep learning treinado para identificar mudanças patológicas, melhorando a triagem e facilitando a detecção precoce, diagnóstico e tratamento”, afirmou Yu Haoyi.

Entre as possibilidades futuras, pacientes poderiam ingerir materiais luminescentes para destacar órgãos específicos, facilitando a identificação de anomalias pelo sistema óptico. Os próximos passos incluem testes em animais para garantir a segurança da tecnologia antes de sua aplicação clínica.

Enquanto isso, outras áreas das telecomunicações, como o Wi-Fi 8, previsto para 2028, buscam melhorias na estabilidade das conexões em ambientes com alta densidade de dispositivos.

A adoção da nova tecnologia de fibra óptica pode levar a internet de alta velocidade a um novo patamar, embora a latência ainda dependa da distância física entre dispositivos.

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