Empresas do setor siderúrgico no Brasil e representantes do governo decidiram não adotar medidas de retaliação contra os Estados Unidos em resposta às sobretaxas aplicadas ao aço brasileiro.
A decisão foi tomada após uma série de reuniões realizadas entre segunda (10) e terça-feira (11), com a expectativa de negociar a retomada do acordo de cotas, vigente entre 2018 e 2024.
De acordo com informações publicadas pela jornalista Raquel Landim, do UOL, o governo brasileiro e as indústrias do setor decidiram aguardar os desdobramentos das declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, antes de tomar novas medidas.
A estratégia envolve ações diplomáticas e a mobilização do setor privado junto ao Congresso americano para restabelecer os termos do acordo anterior.
A expectativa é que os EUA possam flexibilizar sua posição devido ao superávit na balança comercial do setor siderúrgico, que inclui produtos como carvão e semiacabados.
Fontes envolvidas nas reuniões afirmam que a estratégia está alinhada com declarações de ministros do governo e com a nota oficial divulgada pelo Instituto Aço Brasil.
O governo brasileiro aposta no diálogo para evitar impactos negativos na indústria nacional e manter a relação comercial com os EUA dentro de um regime negociado, sem a imposição de tarifas adicionais. O desfecho da negociação dependerá do posicionamento do governo americano nos próximos dias.