Plano Brasileiro de IA é principal entrega do governo Lula para o desenvolvimento soberano

O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) foi criado pela ministra Luciana Santos (PCdoB) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)

Num contexto de disputa global entre EUA e China, e entre ChatGPT, Meta AI e DeepSeek, o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) já é a grande entrega do governo Lula para o desenvolvimento nacional, sustentável e soberano.

O PBIA é o principal programa formulado pela gestão da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Lançado durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, representa um marco histórico para o desenvolvimento tecnológico do Brasil. Com um investimento previsto de R$ 23 bilhões em quatro anos (2024-2028), o plano ambicioso visa transformar o país em referência mundial em inovação e eficiência no uso da inteligência artificial, especialmente no setor público.

Não só pelo PBIA, mas também por outros resultados no ministério, Luciana Santos é considerada pela comunidade científica como uma das melhores ministras da história do MCTI.

Segundo a ministra, existe a percepção de que a DeepSeek representa um exemplo de como países emergentes, mesmo com menos recursos, podem disputar espaço no setor de IA. Para Luciana, “o aspecto que considero mais importante é: há um debate de que o volume de investimentos necessário para competir em IA seria inalcançável para emergentes. A DeepSeek conseguiu, com menos recurso, ter a mesma resposta que ChatGPT e outras. Isso reforça a viabilidade do que planejamos”.

A ministra destacou que o desenvolvimento da tecnologia brasileira é fundamental para proteger os dados brasileiros. De acordo com Luciana, existe uma “cobiça” pelos dados brasileiros, e as informações têm que permanecer em domínio nacional.

“Nós precisamos que aqueles dados que são produzidos pela inteligência brasileira, sejam nossos”, continuou.

“Há uma verdadeira cobiça pelos dados brasileiros, pelos SUS, pelos dados da Embrapa, do ministério da Ciência e Tecnologia, dos institutos que pesquisam e desenvolvem vacinas e tudo isso não pode ficar na mão de empresas, tem que ficar na mão de domínio nacional”, adicionou a ministra.

Com a infraestrutura disponível e incentivos adequados, o governo avalia que o Brasil tem condições de competir nesse setor estratégico. A ministra também destacou que o país conta com vantagens comparativas essenciais para o desenvolvimento da IA, como abundância de energia limpa e disponibilidade de água, fatores considerados fundamentais para sustentar avanços na tecnologia.

Redação:
Related Post

Privacidade e cookies: Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.