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Saiba quais países serão atingidos por asteróide daqui a sete anos

O asteroide 2024 YR4, descoberto em 27 de dezembro de 2024 pelo Observatório El Sauce, no Chile, tem uma probabilidade de 1,2% de colidir com a Terra no dia 22 de dezembro de 2032. A estimativa inicial aponta que o corpo celeste possui entre 40 e 90 metros de diâmetro. Caso atinja uma área urbana, […]

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O asteroide 2024 YR4, descoberto em 27 de dezembro de 2024 pelo Observatório El Sauce, no Chile, tem uma probabilidade de 1,2% de colidir com a Terra no dia 22 de dezembro de 2032.

A estimativa inicial aponta que o corpo celeste possui entre 40 e 90 metros de diâmetro. Caso atinja uma área urbana, o impacto pode destruir uma cidade inteira, com efeitos significativos em regiões próximas.

A Agência Espacial Internacional classificou o asteroide no nível 3 da Escala de Turim, que avalia o risco de impacto em uma escala de 0 a 10. Este é o primeiro caso em que o Protocolo de Segurança Planetária da ONU foi ativado para monitoramento de risco.

Relatório confirma potencial de ameaça

No dia 31 de dezembro de 2024, a NASA recebeu um relatório apontando que o asteroide poderia representar um perigo real. Kelly Fast, especialista em defesa planetária da agência, explicou que o objeto apresentou um comportamento incomum. “Muitos asteroides aparecem e somem. Este parecia permanecer”, afirmou.

Diante do risco, agências espaciais em todo o mundo intensificaram o monitoramento. Estão envolvidas na operação a NASA, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Rede Internacional de Alerta de Asteroides.

Estratégias de defesa em análise

Uma das possíveis soluções em discussão é o uso de um impactador cinético, tecnologia que consiste em lançar uma espaçonave contra o asteroide com o objetivo de alterar sua trajetória. Andy Rivkin, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, descreveu a estratégia: “Basta lançar uma nave e atingi-lo com força suficiente para mudar sua órbita.”

Embora o risco esteja sendo levado a sério, especialistas afirmam que, com o avanço das observações, é provável que a possibilidade de impacto seja descartada nos próximos meses.

Consequências de uma colisão

Caso o 2024 YR4 atinja a Terra, o impacto poderia liberar energia equivalente a oito megatons de TNT, o que representa mais de 500 vezes a potência da bomba nuclear lançada sobre Hiroshima.

Um impacto em área urbana resultaria em destruição total em um raio considerável. Se o asteroide caísse no oceano, a explosão poderia gerar tsunamis, afetando cidades costeiras em diversas partes do mundo.

Estudos preliminares apontam que regiões mais suscetíveis ao impacto incluem o leste do Oceano Pacífico, o norte da América do Sul, o Oceano Atlântico, o Mar Arábico, partes da África e o sul da Ásia.

Países em potencial risco

Entre os países que poderiam ser atingidos por efeitos diretos ou indiretos do impacto, estão:

América do Sul: Equador, Colômbia e Venezuela

África: Nigéria, Sudão e Etiópia

Ásia: Índia, Paquistão e Bangladesh


A trajetória atual do asteroide prevê um novo sobrevoo pela Terra em 17 de dezembro de 2028. Observações nesse período deverão refinar os cálculos de risco, possibilitando uma previsão mais precisa sobre um possível impacto futuro.

Monitoramento e resposta internacional

A mobilização global para o acompanhamento do 2024 YR4 reflete os avanços nos protocolos de segurança planetária. Desde a implementação da Rede Internacional de Alerta de Asteroides, a comunidade científica tem buscado aprimorar técnicas de monitoramento, com o objetivo de prevenir impactos catastróficos.

Embora o nível de risco atual seja considerado baixo, autoridades espaciais continuam em alerta para garantir que eventuais ameaças sejam mitigadas a tempo. O acompanhamento de asteroides próximos à Terra permanece uma prioridade, dada a possibilidade de alterações orbitais inesperadas ao longo dos anos.

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