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Deputados de Bolsonaro são flagrados roubando milhões em emendas parlamentares

O Partido Liberal, legenda que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seus principais apoiadores, está no centro de um grande escândalo de corrupção envolvendo emendas parlamentares. A Polícia Federal (PF) identificou um esquema criminoso envolvendo a venda de emendas parlamentares por deputados federais do PL, que incluía ameaças com armas e desvio de […]

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O Partido Liberal, legenda que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seus principais apoiadores, está no centro de um grande escândalo de corrupção envolvendo emendas parlamentares.

A Polícia Federal (PF) identificou um esquema criminoso envolvendo a venda de emendas parlamentares por deputados federais do PL, que incluía ameaças com armas e desvio de recursos públicos. Os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) são apontados como integrantes da organização, que contava também com lobistas e um agiota.

Segundo a investigação, os parlamentares contraíam dívidas com o agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como “Pacovan”, e direcionavam emendas parlamentares para municípios do Maranhão, como São José de Ribamar. Quando as verbas federais chegavam às prefeituras, o grupo exigia a devolução de 25% dos valores, sob ameaças armadas, para quitar os empréstimos.

O esquema foi denunciado em 2020 pelo então prefeito de São José de Ribamar, Eudes Sampaio, que se recusou a pagar o “pedágio” ilegal e relatou ter sofrido extorsão e ameaças contra sua família. Ele formalizou uma notícia-crime à Justiça Federal, que encaminhou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) devido ao envolvimento de deputados federais.

A PF destacou que Josimar Maranhãozinho liderava a operação, utilizando sua experiência para captar e desviar recursos públicos. Pastor Gil e Bosco Costa atuavam no núcleo político, negociando diretamente com prefeitos e lobistas para garantir o repasse ilegal das verbas. O esquema desviou R$ 1,6 milhão de um total de R$ 6,7 milhões em emendas destinadas à saúde.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou os deputados, e o STF deve julgar o caso no próximo dia 25 de fevereiro. Se a denúncia for aceita, os acusados se tornarão réus por crimes como organização criminosa e desvio de recursos públicos. As defesas dos parlamentares aguardam o julgamento, afirmando confiar na inocência de seus clientes.

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