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O jovem bilionário da Scale AI alerta sobre startup chinesa “assustadoramente boa”

Por cerca de uma década, os Estados Unidos mantiveram sua liderança em inteligência artificial (IA) sobre a China, segundo Alexandr Wang, fundador e CEO da Scale AI, uma startup avaliada em US$ 13 bilhões. No entanto, com o lançamento de um modelo de IA “revolucionário” da startup chinesa DeepSeek no Natal, a diferença entre os […]

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Alexandr Wang é um dos bilionários mais jovens do mundo que construíram sua fortuna por conta própria. Drew Angerer/Getty Images.

Por cerca de uma década, os Estados Unidos mantiveram sua liderança em inteligência artificial (IA) sobre a China, segundo Alexandr Wang, fundador e CEO da Scale AI, uma startup avaliada em US$ 13 bilhões. No entanto, com o lançamento de um modelo de IA “revolucionário” da startup chinesa DeepSeek no Natal, a diferença entre os dois países está perigosamente diminuindo, disse Wang em uma entrevista à CNBC em 23 de janeiro.

No início desta semana, a DeepSeek lançou um segundo modelo de IA que demonstra capacidades de raciocínio comparáveis às das principais empresas americanas, como a OpenAI. Além de surpreender pesquisadores com seu desempenho, o rápido progresso da startup chinesa levantou dúvidas sobre a eficácia dos controles de exportação de chips de IA, que visam limitar o acesso da China a GPUs avançadas, essenciais para ferramentas de IA.

“A corrida e a guerra de IA entre os EUA e a China é uma das questões mais importantes da atualidade”, disse Wang, que recentemente comprou um anúncio de página inteira no The Washington Post, pedindo ao governo Trump que proteja a liderança dos EUA nessa tecnologia emergente. No anúncio, Wang solicitou mais investimentos federais em infraestrutura de computação e dados, além de um plano energético para sustentar o boom da IA.

A DeepSeek impressionou a comunidade ao lançar o modelo DeepSeek-R1, que lidera o ranking no “Humanity’s Last Exam”, um teste de referência para sistemas de IA desenvolvido em parceria com o Center for A.I. Safety. Enquanto nenhum modelo americano alcançou mais de 10% de precisão no teste até agora, o DeepSeek-R1 superou os concorrentes, segundo Wang.

Apesar dos controles rígidos de exportação de GPUs para a China, a DeepSeek conseguiu treinar modelos poderosos com menos capacidade computacional do que os sistemas americanos. O modelo DeepSeek-V3, lançado em dezembro, foi treinado com cerca de 2.000 chips Nvidia, comparado aos 16.000 GPUs usados no modelo Llama 3.1 da Meta. Ainda assim, Wang acredita que os laboratórios chineses possuem mais GPUs H100 da Nvidia do que se imagina, mesmo que sua aquisição vá contra as restrições de exportação impostas pelos EUA.

Para avançar em seus modelos de ponta, os EUA precisam desbloquear mais capacidade computacional e infraestrutura, argumenta Wang. Ele acredita que o mercado de IA está a caminho de valer US$ 1 trilhão assim que a inteligência artificial geral (AGI) for alcançada. Wang prevê que sistemas capazes de atuar como trabalhadores remotos em alto nível serão realidade nos próximos dois a quatro anos.

Por Alexandra Tremayne-Pengelly, Observer, 25 de janeiro de 2025.

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