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Estudo revela como ficou a Circulação do Meridional Atlântica (AMOC) nos últimos 60 anos

Um novo estudo conduzido por cientistas do Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) e publicado na revista Nature Communications aponta que a Circulação Meridional Atlântica (AMOC) não demonstrou sinais de enfraquecimento ao longo dos últimos 60 anos. Esta descoberta contradiz estudos anteriores que sugeriam uma diminuição da AMOC ao longo das últimas sete décadas. Os pesquisadores, […]

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Um novo estudo conduzido por cientistas do Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI) e publicado na revista Nature Communications aponta que a Circulação Meridional Atlântica (AMOC) não demonstrou sinais de enfraquecimento ao longo dos últimos 60 anos. Esta descoberta contradiz estudos anteriores que sugeriam uma diminuição da AMOC ao longo das últimas sete décadas.

Os pesquisadores, liderados por Nicholas P. Foukal, pesquisador associado da WHOI em oceanografia física e professor adjunto da Universidade da Geórgia, e Jens Terhaar, pesquisador afiliado da WHOI e pesquisador sênior da Universidade de Berna, utilizaram novos dados e modelos climáticos para analisar a estabilidade da AMOC.

Linus Vogt, também envolvido no estudo, destacou a importância dos fluxos de calor ar-mar como um indicador mais confiável da atividade da AMOC do que as temperaturas da superfície do mar, anteriormente utilizadas para tais análises.

A equipe aplicou modelos do Projeto de Comparação de Modelos Acoplados (CMIP), que são reconhecidos por sua precisão em previsões climáticas, para medir os fluxos de calor ar-mar. Eles descobriram que estes fluxos, que indicam a troca de calor entre o oceano e a atmosfera sobre o Atlântico Norte, são um reflexo mais fidedigno da força da AMOC.

Os resultados do estudo mostraram que não houve um enfraquecimento na média decenal da AMOC de 1963 a 2017, sugerindo que a circulação é mais estável do que se previa e pode não estar tão próxima de um ponto de viragem crítico, como temido anteriormente.

Esta pesquisa desafia o entendimento anterior sobre a evolução da AMOC e sua relação com as mudanças climáticas globais, fornecendo uma nova perspectiva sobre a capacidade do oceano Atlântico em manter sua função reguladora no clima e na distribuição de calor, umidade e nutrientes pelo planeta.

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