Homem sobrevive após se agarrar a trem-bala na Alemanha

Michael Bihlmayer/ Chromorange/picture alliance

Segurando nas ferragens entre dois vagões do lado de fora, húngaro de 40 anos percorreu 30 quilômetros antes de parada de emergência. Comboio chegou a viajar a 282 km/h.

Um homem de 40 anos saiu ileso após agarrar-se às ferragens entre um vagão e outro de um trem de alta velocidade na Alemanha e, em pleno inverno, percorrer cerca de 30 quilômetros antes que o comboio fizesse uma parada de emergência.

O suspeito, que é da Hungria, havia embarcado nesta quinta-feira (17/01) em Munique, na Baviera, em um trem com destino a Lübeck, em Schleswig-Holstein.

Ele afirma ter feito uma pausa do lado de fora para fumar um cigarro quando o trem parou em Ingolstadt, a mais ou menos uma hora de distância de Munique. Quando o trem retomou a viagem, ele pulou entre um vagão e outro, agarrando-se às ferragens.

Ele justificou a atitude afirmando que não queria perder a bagagem que estava no trem.

Testemunhas que presenciaram a ação notificaram os serviços de emergência à operadora da linha, a estatal Deutsche Bahn, que fez uma parada de emergência cerca de dez minutos depois.

Até isso acontecer, porém, o trem chegou a atingir uma velocidade de 282 quilômetros por hora.

“Uma sorte ele ter encontrado onde se agarrar”

Um policial que viajava por acaso no trem deteve o homem e o despachou em outro trem com destino a Nürnberg, onde ele foi entregue a policiais federais.

O suspeito não tinha bilhete e, por causa disso, terá que pagar uma multa. Além disso, ele também pode responder a um processo por “perturbação” do serviço de trens da Deutsche Bahn.

Um porta-voz da PF alemã se declarou surpreso pelo fato de o homem ter saído ileso. “Uma sorte ele ter encontrado onde se agarrar, porque o ICE [trem rápido] tinha acelerado logo depois de sair da estação”, afirmou ele ao tabloide alemão Bild.

A corporação apelou à população, pedindo que evite “bobagens [semelhantes] que ponham suas vidas em risco”.

Publicado originalmente pelo DW em 17/01/2025

Cláudia Beatriz:
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