Vídeo de Nikolas Ferreira sobre fiscalização do Pix atinge marca recorde e faz governo recuar

REPRODUÇÃO

O vídeo postado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) no Instagram, criticando as novas regras de fiscalização do Pix, alcançou mais de 275 milhões de visualizações até as 4h10 de quinta-feira (16 de janeiro de 2025). No vídeo, Nikolas alerta sobre as implicações dessas medidas na liberdade financeira, particularmente para trabalhadores informais.

No conteúdo divulgado terça-feira (14 de janeiro), o deputado argumenta que o governo busca monitorar os trabalhadores informais como se fossem grandes sonegadores.

“O vilão do Brasil é quem ganha R$ 5.000 e não declara para poder sobreviver. Vocês querem mesmo que o brasileiro engula isso?”, questiona Ferreira no vídeo.

Ele sugere que a medida poderia desencorajar o uso de Pix, além de outros métodos de transações financeiras como cartões de débito e crédito, devido ao aumento da fiscalização.

As novas regras permitiriam à Receita Federal monitorar transferências acima de R$ 5.000, o que, segundo o deputado, não inclui uma nova taxa, mas visa facilitar a identificação de evasão fiscal. Ferreira anunciou que seu partido recorreria ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão da Receita Federal.

Na quarta-feira (15 de janeiro), Ferreira divulgou uma versão do vídeo com legendas em inglês em sua conta no X (anteriormente conhecido como Twitter), afirmando que o vídeo “atingiu mais de 145 milhões de visualizações no Instagram, um dos vídeos políticos mais assistidos da história”.

Em resposta às críticas e à ampla visualização do vídeo, Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal, anunciou a revogação da normativa que aumentava a fiscalização em transferências acima de R$ 5.000 via Pix.

Ele mencionou que a decisão foi motivada por preocupações com os possíveis prejuízos às camadas mais humildes da população e a potencial exploração criminosa das informações divulgadas erroneamente sobre a norma.

Nikolas Ferreira celebrou a revogação da norma, vinculando o sucesso da sua campanha digital à decisão. “Passando para avisar que você, trabalhador brasileiro, pode voltar a usar o Pix sem a lupa do governo”, disse Ferreira, criticando o governo e a imprensa por supostos ataques contra sua campanha. Ele destacou que sua iniciativa foi conduzida sem recursos públicos e contra uma narrativa supostamente manipulada pelo governo e por parte da mídia.

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