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Coreia do Norte transforma guerra em aprendizado

Com 12 mil soldados na Ucrânia, Coreia do Norte adquire tecnologia e experiência militar da Rússia, ampliando seu arsenal e se tornando ameaça maior na Ásia, dizem EUA A Coreia do Norte está aprendendo lições valiosas ao combater contra a Ucrânia, tornando-se uma ameaça ainda maior para seus vizinhos, disse um funcionário dos EUA. Nos […]

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Coreia do Norte está aprendendo lições valiosas com a luta contra a Ucrânia / Divulgação

Com 12 mil soldados na Ucrânia, Coreia do Norte adquire tecnologia e experiência militar da Rússia, ampliando seu arsenal e se tornando ameaça maior na Ásia, dizem EUA


A Coreia do Norte está aprendendo lições valiosas ao combater contra a Ucrânia, tornando-se uma ameaça ainda maior para seus vizinhos, disse um funcionário dos EUA.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte enviou cerca de 12 mil soldados para lutar pela Rússia contra a Ucrânia, como parte de um novo pacto de segurança entre seu líder, Kim Jong Un, e o presidente russo, Vladimir Putin.

Os combates têm se concentrado na região de Kursk, na Rússia, onde a Ucrânia tomou e manteve áreas significativas de território.

Em troca, a Coreia do Norte está recebendo apoio econômico e diplomático da Rússia, além de tecnologia militar valiosa.

Dorothy Camille Shea, vice-embaixadora dos EUA na ONU, discutiu o acordo no Conselho de Segurança da ONU, informou a Reuters.

A Coreia do Norte “está se beneficiando significativamente ao receber equipamentos militares, tecnologia e experiência da Rússia, tornando-se mais capaz de travar guerras contra seus vizinhos”, disse ela.

“Por sua vez, é provável que a RPDC busque alavancar essas melhorias para promover vendas de armas e contratos de treinamento militar globalmente”, disse Shea, referindo-se à Coreia do Norte por seu nome oficial, República Popular Democrática da Coreia.

Após intermediar sua aliança com a Rússia, a Coreia do Norte adotou uma postura desafiadora e, na segunda-feira, testou um míssil balístico equipado com uma ogiva hipersônica.

O teste ocorreu enquanto o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, visitava a Coreia do Sul. O momento pareceu ser calculado para demonstrar a capacidade da Coreia do Norte de superar as defesas dos EUA e seus aliados regionais.

A Coreia do Sul tem observado com crescente preocupação o envolvimento da Coreia do Norte na guerra na Ucrânia. No ano passado, declarou que poderia intensificar o apoio à Ucrânia em resposta à aliança entre Coreia do Norte e Rússia.

A ONU busca há muito tempo restringir o programa militar da Coreia do Norte, especialmente sua capacidade de desenvolver armas nucleares, por meio de sanções severas.

No entanto, a Rússia tem usado sua posição no Conselho de Segurança da ONU para bloquear um comitê formado para aplicá-las.

Na quarta-feira, o embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, argumentou que os novos testes de mísseis da Coreia do Norte eram uma medida defensiva em resposta a exercícios militares dos EUA e seus aliados regionais.

Sob o presidente Joe Biden, os EUA reafirmaram seu compromisso de ajudar a defender aliados regionais no leste da Ásia, incluindo Coreia do Sul e Japão.

O presidente eleito Donald Trump sugeriu que pode adotar uma abordagem mais transacional para negociar um acordo com Kim, um caminho que seguiu em seu primeiro mandato.

Com informações de Business Insider*

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