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Receita Federal não vai cobrar imposto por pix acima de R$5.000,00

A Receita Federal esclareceu que o reforço no monitoramento de transações financeiras via Pix, que envolve valores acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas mensalmente, não implica na criação de um novo imposto. Esta medida, efetiva desde o primeiro dia de janeiro deste ano, foi concebida para […]

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A Receita Federal esclareceu que o reforço no monitoramento de transações financeiras via Pix, que envolve valores acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas mensalmente, não implica na criação de um novo imposto.

Esta medida, efetiva desde o primeiro dia de janeiro deste ano, foi concebida para aprimorar o controle das operações financeiras e intensificar o combate à sonegação fiscal, conforme reportado pelo jornal O Globo. Rumores sobre uma suposta taxação do Pix têm causado confusão entre os usuários nas redes sociais.

A nova regulamentação amplia as responsabilidades de instituições financeiras, incluindo bancos tradicionais, operadoras de cartões de crédito e fintechs, que agora devem reportar à Receita Federal qualquer transação que exceda os limites estipulados.

Este acompanhamento inclui todas as formas de movimentações financeiras, como transferências eletrônicas diretas (TEDs), documentos de crédito (DOCs), além de saques e depósitos.

A fiscalização se baseará nos dados como nome, CPF ou CNPJ, endereço e números das contas envolvidas. A Receita assegura que não terá acesso à origem ou natureza dos gastos, mantendo o sigilo bancário e fiscal de acordo com a legislação atual.

O sistema de monitoramento agrega as transações mensais por conta, não sendo necessário que uma única transferência atinja o valor de R$ 5 mil.

Transações acumuladas que ultrapassem esse valor também serão objeto de análise. Importante destacar que movimentações entre contas de um mesmo titular também são passíveis de monitoramento.

As informações coletadas serão utilizadas para cruzar dados com as declarações do Imposto de Renda dos contribuintes, buscando identificar possíveis inconsistências ou irregularidades. No entanto, ultrapassar o limite de movimentação não resultará automaticamente em penalidades.

Especialistas tributários justificam a medida como necessária devido ao aumento significativo no uso de meios de pagamento digitais, como o Pix, e a necessidade de mais eficácia no combate à evasão fiscal.

A iniciativa visa, igualmente, assegurar que grandes volumes de transações financeiras não escapem ao escrutínio fiscal, fomentando uma arrecadação mais justa e reduzindo as chances de fraudes no sistema tributário brasileiro.

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