O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marcos Antônio Amaro, em entrevista à CNN Brasil, repudiou firmemente os atos de 8 de janeiro de 2023, descartando-os como manifestações de liberdade de expressão. Ele esclareceu que esses atos são frequentemente mal interpretados por indivíduos sujeitos a investigações que buscam atenuar suas penas ou evitar condenações.
Amaro enfatizou que as Forças Armadas não apoiaram de maneira alguma os eventos golpistas, contradizendo qualquer alegação de seu envolvimento. Além disso, o ministro destacou o papel das redes sociais na intensificação da situação, apontando que o mau uso e a desinformação contribuíram significativamente para distorcer a realidade nacional e intensificar a polarização.
O ministro também abordou a importância de preservar a memória dos eventos de forma íntegra, sem reinterpretações que possam distorcer os fatos. Ele alertou contra a tentativa de revisitar os eventos com uma perspectiva distorcida, afirmando que “A realidade é uma só. As visões da realidade diferem de pessoas, de grupos, de polos. É preciso, sempre, buscar a verdade.”
Amaro expressou uma visão otimista para o futuro, ressaltando a necessidade de condenar os atos de 8 de janeiro independentemente das motivações. Ele reforçou que tais atos não refletem atitudes democráticas e não devem ser tolerados, conclamando à rejeição de quaisquer tentativas futuras de ações similares.
Este posicionamento do Ministro reitera o compromisso do governo em defender a democracia e as instituições, mantendo um registro fidedigno dos eventos para garantir que as futuras gerações compreendam sua gravidade e contexto histórico.
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