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Hong Kong adia plano de construção de ilhas artificiais com avaliação bilionária

O governo de Hong Kong pode adiar a implementação de um plano ambicioso para construir três ilhas artificiais, estimado em HK$ 580 bilhões (US$ 74,6 bilhões), conforme informado pela secretária de Desenvolvimento, Bernadette Linn Hon-ho. A falta de uma data específica para o início das obras vem em um contexto de advertências sobre restrições orçamentárias […]

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O governo de Hong Kong pode adiar a implementação de um plano ambicioso para construir três ilhas artificiais, estimado em HK$ 580 bilhões (US$ 74,6 bilhões), conforme informado pela secretária de Desenvolvimento, Bernadette Linn Hon-ho.

A falta de uma data específica para o início das obras vem em um contexto de advertências sobre restrições orçamentárias e um crescente déficit fiscal.

Bernadette Linn, em coletiva de imprensa sobre as vendas trimestrais de terras, declarou que, apesar das expectativas anteriores de iniciar a recuperação de 1.000 hectares na região de Kau Yi Chau até 2027, o governo ainda não está pronto para definir uma nova data de início para o projeto.

“Não precisamos determinar a data real para o início das obras agora”, afirmou Linn, enfatizando a necessidade de uma preparação adequada antes de proceder.

O plano, que originalmente visava expandir significativamente o território disponível para desenvolvimento em Hong Kong, enfrenta incertezas devido à necessidade de priorizar outros projetos, como a Metrópole do Norte ao longo da fronteira, que também requerem recursos significativos.

Além disso, Linn mencionou que o processo de avaliação de impacto ambiental ainda está em andamento e que o governo continuará os preparativos para o projeto de recuperação. Ela ressaltou a importância de adaptar o timing do projeto às condições econômicas e financeiras futuras.

“Quando nos prepararmos bem, o governo pode assumir a liderança e então considerar o ambiente econômico e a situação financeira naquele momento para decidir quando e como implementar o projeto”, explicou.

Este adiamento reflete as tensões entre a necessidade de expansão do desenvolvimento urbano em Hong Kong e as realidades fiscais e ambientais que desafiam a viabilidade de tais projetos em larga escala.

Com informações da SCMP

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