Trump sugere fusão entre Canadá e EUA usando “força econômica”, mas Trudeau rejeita com firmeza, declarando que “não há a mínima chance” de o Canadá abrir mão de sua soberania
Em uma resposta contundente, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, descartou categoricamente a ideia levantada pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de usar “força econômica” para fundir o Canadá aos Estados Unidos.
“Não há a mínima chance de o Canadá se tornar parte dos Estados Unidos”, escreveu Trudeau em suas redes sociais nesta terça-feira (6), deixando claro que qualquer sugestão nesse sentido é inaceitável.
Trudeau destacou ainda que a relação entre os dois países deve se basear no respeito mútuo e na parceria: “Trabalhadores e comunidades em ambos os países se beneficiam por serem os maiores parceiros comerciais e de segurança um do outro”.
Trump, conhecido por suas declarações controversas, defendeu a possibilidade de integrar o Canadá aos EUA durante uma coletiva em Mar-a-Lago, afirmando que estaria disposto a empregar “força econômica” para concretizar essa fusão.
A postura do presidente eleito foi além, com declarações ainda mais surpreendentes: ele se recusou a descartar o uso de força militar para assumir o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia.
As declarações de Trump rapidamente causaram repercussão global, com críticas severas sobre os limites da política internacional e as implicações de tais posicionamentos. Para Trudeau e os canadenses, a mensagem é clara: o Canadá é soberano e não cederá a qualquer pressão.