O Brasil figura entre os dez países que mais ampliaram suas reservas cambiais em 2024, de acordo com uma análise da Sputnik baseada em dados dos bancos centrais de 100 nações.
As reservas internacionais dos bancos centrais ao redor do mundo alcançaram US$ 14,3 trilhões no final de setembro de 2024, marcando um aumento notável em relação aos US$ 12,9 trilhões do ano anterior.
A China continua liderando o crescimento global das reservas cambiais com um acréscimo de US$ 263,3 bilhões, o que reforça sua posição como a maior detentora mundial desses ativos.
Atrás dela estão a Suíça e a Índia, com incrementos de US$ 131,9 bilhões e US$ 118,1 bilhões, respectivamente. O Brasil, que teve um aumento de US$ 31,7 bilhões, ocupa a nona posição no ranking global.
Entre os países que também viram aumentos substanciais em suas reservas estão a Alemanha, a França e a Rússia, com ganhos de US$ 67,2 bilhões, US$ 66,1 bilhões e US$ 64,7 bilhões, respectivamente. Além dessas grandes potências econômicas, nações emergentes como Polônia e Cingapura também figuram na lista de economias com crescimento expressivo.
A maioria dos bancos centrais relatou aumentos menores, com aproximadamente 70 deles registrando acréscimos inferiores a US$ 10 bilhões. Por outro lado, um décimo dos países analisados enfrentou reduções em suas reservas, com Bangladesh, República Dominicana e Ucrânia apresentando os maiores declínios.
No que diz respeito ao volume total de reservas, a China mantém a liderança global com US$ 3,57 trilhões, seguida de perto pelo Japão, Suíça, Índia e Rússia, consolidando ainda mais a importância estratégica das reservas cambiais na economia global.
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