A Rússia anunciou o desenvolvimento do míssil Kinzhal, uma nova adição ao seu arsenal militar, capaz de atingir velocidades hipersônicas de até Mach 12.
O Kinzhal, que significa “Adaga” em russo, pode ser lançado a partir de aeronaves Mig-31 Foxhound ou bombardeiros Tupolev 22, ambos adaptados para otimizar a performance destrutiva do míssil.
O Kinzhal destaca-se por sua capacidade de superar defesas aéreas modernas, graças à sua velocidade e manobrabilidade excepcionais. O míssil é dividido em sete componentes principais, que incluem a cápsula de lançamento, flaps de controle, motor-foguete e uma ogiva de 500 kg. Esta configuração permite que o Kinzhal atinja uma velocidade de aproximadamente 14.700 km/h e uma autonomia de 2.000 km.
O design do míssil é inspirado nos mísseis balísticos Iskander da era soviética, mas adaptado com tecnologias modernas para aumentar a eficiência em cenários de combate atuais.
O lançamento é feito exclusivamente a partir do Mig-31 Foxhound, que possui uma capacidade significativa de alcançar 1,4 em baixa altitude, facilitando a eficácia do lançamento.
Após ser disparado, a cápsula de proteção do Kinzhal é ejetada, permitindo que o motor acelere o míssil até atingir a velocidade máxima em segundos. O míssil executa trajetórias em ziguezague para evitar a detecção por radares inimigos e, dependendo da missão, pode ser equipado com uma ogiva nuclear para aumentar seu alcance.
Ainda que haja debates sobre a classificação do Kinzhal como um míssil genuinamente hipersônico, sua capacidade de interceptação por sistemas como o Patriot, que alcança velocidades entre Mach 3 e Mach 5, continua sendo uma questão técnica relevante. No entanto, isso não diminui a importância estratégica do Kinzhal no contexto militar global.
A introdução do míssil Kinzhal pela Rússia reforça a dinâmica das inovações militares e seu impacto nas estratégias de defesa e conflito no cenário internacional.
Este desenvolvimento é um exemplo claro de como a tecnologia continua a moldar as realidades da guerra moderna, proporcionando insights cruciais sobre as forças que definem o poder militar no mundo atual.
Muriel
30/12/2024 - 08h54
Nesse quesito não há melhor nem pior quando isso rebentar estamos todos mortos de uma maneira ou de outra.
Deviam empregar mais esforço nos programas espaciais e em energias limpas.