Elon Musk, CEO de empresas como Tesla e SpaceX, expressou preocupações sobre a situação econômica dos Estados Unidos em uma declaração divulgada pela rede social X. Segundo Musk, o país pode enfrentar uma “falência de fato” se não mudar a trajetória de crescimento da sua dívida nacional.
A declaração foi reportada pela agência de notícias russa TASS, que destacou o comentário do empresário em resposta a uma publicação sobre o nível de endividamento norte-americano pelo mercado regulado de previsão Kalshi.
“Precisamos resolver isso ou iremos à falência de fato”, afirmou Musk, ressaltando a gravidade da situação. De acordo com a TASS, a dívida dos EUA ultrapassou US$ 36 trilhões pela primeira vez em 15 de novembro, um marco que tem alertado especialistas e investidores globalmente.
A dívida nacional dos EUA tem sido tema de intensos debates nos últimos meses, especialmente após o Congresso aprovar sucessivos aumentos do teto de gastos para evitar um default.
Esse assunto tem polarizado opiniões dentro e fora do país, envolvendo políticos, economistas e influenciadores em discussões sobre como conter a expansão desse passivo.
Nos círculos políticos, há quem defenda ajustes fiscais e cortes em gastos considerados não prioritários, enquanto outros argumentam por uma austeridade mais ampla. Investidores expressam preocupações com potenciais instabilidades no mercado, especialmente se uma crise da dívida impactar o status do dólar como moeda de reserva global.
Musk tem participado ativamente de debates econômicos e políticos por meio de suas redes sociais, influenciando discussões com suas opiniões que frequentemente repercutem no mercado financeiro e no espaço digital. A menção à possibilidade de uma “falência de fato” dos EUA sublinha a urgência de encontrar soluções para o crescente endividamento do país.
Especialistas consideram baixo o risco de um default real dos EUA, mas o cenário atual reforça a necessidade de debater limites sustentáveis para o aumento de gastos.
A detenção de títulos do Tesouro por investidores estrangeiros também é uma preocupação, visto que flutuações na confiança podem resultar em aumentos nos juros e novas pressões sobre a economia americana.
Com informações da TASS
Felipe Munhoz
27/12/2024 - 19h24
Meus prezados redatores,
Eu confesso que sempre me espanto quando a esquerda age, quase sempre bem intencionada, mas frequentemente de maneira burra, tal qual o tom dessa “notícia”, “artigo” ou sabe-se lá que nome vocês dão para tão tosca reprodução mediocre de “informação”.
Reproduzir que “especialistas estão preocupados” com a dívida dos gringos é risível. Quais especialistas?
Os EUA estão com deficit desde dos anos 1960 e raramente estiveram em superavit. Não há e nem nunca haverá um default de uma dívida cuja moeda você mesmo imprime. Qualquer estudante de economia de primeiro ano sabe que, ao contrário de muitos países, os gringos emitem a mais forte moeda mundial. Portanto, eles podem continuar a aumentar a dívida pública quantas vezes for necessário caso essas codificações não mudem.
O bilionário, que pouco deve entender de macroeconomia mas muito deve entender de subsídios- haja visto que todas suas empresas foram erguidas na base de subsídios ou privilégios de família – está usando esse fantasma tosco da dívida pública para encampar o discurso da austeridade.
Eu posso até entender que se queira tornar evidente a toupeira que é esse bilionário, ajudando a levar os gringos na rota equivocada. Mas isso não está claro nesse “notícia”. O que se tira dela é apenas o reforço a uma ideia burra sobre o que é e como não se dinamiza uma dívida pública. Essa “notícia, como muitas desse cunho declaratório, “que fulano disse”, “que especialista falou”, etc., é de um nível tosco e contraproducente para TODA a classe trabalhadora que precisa de INFORMAÇÃO, não de propaganda e repostagem declaratório “chama click”.
Melhorem!