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De Dilma a Lula, Centrão segue boicotando e ganhando com crise econômica

A repetição do padrão do impacto do Congresso Nacional na economia deixa claro que o Executivo não pode ser o único responsabilizado pelos desempenhos econômicos da nação. Costuma-se creditar somente a Dilma toda a crise de 2015, mas houve um claro boicote econômico do Legislativo que impactou diretamente o país, admitido, inclusive, pelo ex-senador e […]

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Foto Ed Ferreira/Folhapress
Foto Ed Ferreira/Folhapress

A repetição do padrão do impacto do Congresso Nacional na economia deixa claro que o Executivo não pode ser o único responsabilizado pelos desempenhos econômicos da nação.

Costuma-se creditar somente a Dilma toda a crise de 2015, mas houve um claro boicote econômico do Legislativo que impactou diretamente o país, admitido, inclusive, pelo ex-senador e ex-presidente tucano, Tasso Jereissati.

Não dá para esquecer as “pautas bombas” de Eduardo Cunha, de como ele manobrou muitas vezes para derrotar o governo na Câmara. Vale lembrar que as consequências econômicas foram as mesmas de hoje, alta do dólar que elevou a inflação e os juros em 2015.

Vale lembrar, também, que a chantagem de Lira é a mesma de Cunha que Dilma peitou e acabou derrubada. Existe, por exemplo, uma clara conexão entre ambos, o deputado Hugo Motta, aliado de Cunha que o ajudou a rachar o antigo PMDB contra Dilma é o escolhido de Arthur Lira para sucessão da Câmara.

A instabilidade política gera incerteza na economia e pode vir de conflitos entre todos os poderes, que engloba bem além do Executivo. Nesse caso, por exemplo, o Congresso briga também com o STF por conta do orçamento secreto. Contudo, apesar de todo o alto escalão do Estado estar envolvido na causa da crise, a responsabilidade acaba caindo toda no Executivo.

Por isso, observar mais um momento histórico, onde o Congresso usa justamente esse desequilíbrio entre poder e cobrança para achacar o governo, traz à tona os malefícios do Centrão e de um Congresso cheio de caciques, que precisa ser enfrentado dentro da política e responsabilizado pelos seus atos.

Não se pode repetir com Lula o que, criminosamente, foi feito com Dilma. Todos têm responsabilidade no trabalho, mas chantagem é sinônimo de incerteza, pois não permite que acordos de longo prazo tragam estabilidade. Em outras palavras, o Congresso compra dificuldades para ele mesmo vender facilidades e ganhar com o processo.

O Centrão precisa ser cobrado à altura para que ele pare de ganhar prejudicando o país

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Tadeu Porto

Petroleiro e Secretário adjunto de Comunicação da CUT Brasil

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Comentários

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Ewerton Siqueira

13/01/2025 - 08h03

Não adianta estes idiotas ficarem malhando o governo pelos seus pequenos erros! Devemos formar uma corrente forte e mostrarmos aquilo que pode estar errado, mas, aplaudirmos o que está certo. Vejamos o caso da Petrobrás que teve um superavit de $$192 bi!
É ou não é uma notícia que deveria estar em todos noticiários, mas, no entanto?
Agora mudando de pau pra porrete, o CAFEZINHO está sobrecarregado de propaganda que mais nós parece uma virose. Aqui nesta página tem anúncios que parecem vitalício.
Já o CAFEZINHO0 estará como o 247 (na beira do precipício!)

Marcos Aurélio de Lima Azevedo

12/01/2025 - 09h46

Acabo de ler O PODRE DIREITA e me deparo com um comentário infeliz do Zulu. A culpa de um congresso conspirador, conservador e sem compromissos com um país, é fruto de uma falta identitária de classe que não se indigna com sua exploração, sua precariedade e sua representatividade com organizações como sindicatos e vão despejar sua revolta motivada por uma mídia elitista, um mercado especulador, e organizações subservientes a elite, como as igrejas , templos fundamentalistas. Espero que o Zulu não seja negro; uma etnia ainda marcada pelo racismo, pela exploração, pelo escravidão, pela precariedade de vida ao ser humano, inclusive em sua alto afirmação, refugiando-se em religiões que os aniquilam, os jogam as periferias, ainda assim, escolhem quem os desvalorizam pelo mercado, perseguem, torturam e os aniquilam pela força da repressão das polícias subservientes as elites. Triste de um país que não busca dignidade em suas etnias.

Marcus Padilha

03/01/2025 - 11h40

Os fakes do gabinete do ódio tão precisando mostrar seviço, pelo jeito. Até voto de confiança de um bando de ladrões travestidos de deputados eles sugerem. VSF!

xuxo

14/12/2024 - 17h33

O Brasil não tem governo e o resto é o resto.

Zulu

14/12/2024 - 17h08

Se um governo não tem peso no Congresso deve ser afastado, isso é normal e absolutamente democrático pois quem representa os brasileiros do primeiro ao último é o congresso e não o governo da vez.

Se existisse o voto de confiança essa aberração que chamam governo já teria caído faz tempo.

Mais 4 anos de terceiro mundismo e centenas de bilhões jogados no lixo.

A única notícia boa é que Lula e o PT em breve somem para sempre.

Saulo

14/12/2024 - 17h05

O Brasil não tem governo mas um aglomerado de trogloditas e pilantras capitaneados por um lavador de dinheiro público aposentado e senil.

O resto são imbecilidades fascistoides de sempre do nosso Tadeuzinho.


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