IBGE: Crescimento do setor de serviços alcançou novo recorde em outubro

O volume de serviços no Brasil registrou um aumento de 1,1% em outubro em comparação a setembro deste ano, conforme ajuste sazonal, alcançando um novo recorde na série histórica iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor agora está 17,8% acima do nível registrado antes da pandemia, em fevereiro de 2020.

O crescimento foi liderado pelo segmento de transportes, que apresentou expansão de 4,1%, destacando-se em todos os seus modais.

O transporte aéreo, com uma impressionante alta de 27,1%, teve o maior impacto positivo, refletindo a redução nos preços das passagens aéreas.

Enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares também cresceram 1,6%, outros setores como informação e comunicação e serviços prestados às famílias registraram quedas de 1,0% e 0,1%, respectivamente.

Geograficamente, 22 das 27 unidades da federação viram aumento no volume de serviços, com São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná sendo os maiores contribuintes para o crescimento.

Por outro lado, Rio de Janeiro, Amazonas e Piauí enfrentaram os maiores declínios, especialmente devido a uma correção após altas significativas no mês anterior ligadas a eventos como o Rock in Rio.

No comparativo anual, frente a outubro de 2023, também houve aumento em 22 unidades federativas, com destaque para os avanços em São Paulo e Paraná. No acumulado do ano, vinte estados mostraram crescimento, liderados por São Paulo com um aumento de 4,9%.

O setor de turismo também apresentou números robustos, crescendo 4,7% em relação a setembro e estabelecendo um novo máximo histórico. Esse segmento está agora 12,9% acima do patamar pré-pandemia.

São Paulo e Pernambuco foram os destaques, com aumentos significativos tanto na receita quanto no volume de turistas, beneficiados pela melhoria nos serviços de transporte aéreo e hospitalidade.

Em termos de transporte de passageiros, outubro viu um salto de 8,7%, alcançando um nível 10,9% superior ao de fevereiro de 2020. O transporte de cargas, por sua vez, cresceu 1,5%, ainda que esteja abaixo do pico histórico alcançado em julho de 2023.

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