Lula assina decreto que semeia inovação e pesquisa na agricultura familiar

O Programa tem o objetivo de promover ações de pesquisa e inovação voltadas para a agricultura familiar, com ênfase na transição agroecológica / Agência Brasil

Iniciativa foca na transição agroecológica, preservação de biomas e sustentabilidade dos sistemas agroalimentares familiares e locais


O presidente Luís Inácio Lula da Silva assinou, nesta terça-feira (3/11) de dezembro, o Decreto número 12.287, que institui o Programa Nacional de Pesquisa e Inovação para a Agricultura Familiar e Agroecologia (PNPIAF). A medida foi publicada na edição desta quarta-feira (4/11), do Diário Oficial da União (DOU).

O Programa tem o objetivo de promover ações de pesquisa e inovação voltadas para a agricultura familiar, com ênfase na transição agroecológica dos Sistemas Agroalimentares Localizados, na preservação dos biomas e na sustentabilidade de agroecossistemas. O PNPIAF será executado pelos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Ciência, Tecnologia e Inovação; da Educação; do Meio Ambiente e Mudança do Clima; e da Agricultura e Pecuária, por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Entre as diretrizes do programa estão o reconhecimento e valorização dos conhecimentos e saberes tradicionais dos agricultores e agricultoras familiares, povos e comunidades tradicionais, quilombolas e indígenas e, também, inovação social e valorização das soluções desenvolvidas pelos agricultores e agricultoras familiares e dos processos participativos de co-criação das tecnologias.

BENEFICIÁRIOS – Além das agricultoras e agricultores familiares, serão beneficiários do PNPIAF organizações da sociedade civil, instituições de ensino superior e de educação profissional, científica e tecnológicas; instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs); e escolas família agrícola, além de instituições de assistência técnica e extensão rural, pública ou privadas.

CONCEITO – O programa busca promover, por meio de ações de pesquisa e inovação adaptadas, o fortalecimento da produção familiar e da agroecologia como segmento social estratégico para a ampliação da produção de alimentos saudáveis; o desenvolvimento rural sustentável; o combate às mudanças climáticas; e a ampliação da sustentabilidade dos agroecossistemas e dos biomas. Assim, pretende contribuir para a redução de desigualdades de gênero, étnico-raciais e para a melhoria da qualidade de vida de agricultores e agricultoras familiares em todo o Brasil.

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