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Os elogios de Benevides às medidas de Haddad

O deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE) analisou as recentes medidas econômicas enviadas ao Congresso Nacional pelo governo Lula, lideradas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele tratou de temas como o reajuste do salário mínimo, mudanças na política tributária e a relação com o mercado financeiro. Reajuste do salário mínimo Benevides destacou que, nos […]

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Mauro Benevides

O deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE) analisou as recentes medidas econômicas enviadas ao Congresso Nacional pelo governo Lula, lideradas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele tratou de temas como o reajuste do salário mínimo, mudanças na política tributária e a relação com o mercado financeiro.

Reajuste do salário mínimo

Benevides destacou que, nos governos Temer e Bolsonaro, o salário mínimo foi reajustado apenas pela inflação, resultando na perda do poder de compra da massa salarial. Ele elogiou a retomada da política de ganho real pelo atual governo, que considera o crescimento do PIB de dois anos antes, além da inflação. Essa política, agora vinculada ao arcabouço fiscal, garante ao menos 0,6% de aumento mesmo em anos de retração econômica. Para Benevides, isso oferece maior estabilidade e proteção ao salário mínimo.

Previsões econômicas do mercado

O deputado criticou as projeções do mercado financeiro, que frequentemente subestimaram o crescimento do PIB. Para 2023, o mercado previu 0,8%, enquanto o PIB cresceu 2,9%. Para 2024, a projeção inicial de 1,3% já foi revisada para 3,3%. Benevides argumentou que essas discrepâncias mostram a dificuldade do mercado em interpretar as políticas públicas.

Tributação e novas regras fiscais

Benevides abordou a proposta de isentar do Imposto de Renda trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês. Ele mencionou que a resistência do mercado se deve à tributação adicional sobre rendas mais altas. Atualmente, quem ganha acima de R$ 600 mil anuais paga proporcionalmente menos imposto de renda do que a classe média. A proposta do governo unifica rendas de salários, dividendos e juros sobre capital próprio, aplicando uma alíquota proporcional que pode chegar a 10% para os mais ricos.

Segundo o deputado, essa mudança busca corrigir distorções históricas. Ele apontou que o impacto fiscal seria neutro, com os R$ 30 bilhões que deixariam de ser arrecadados dos trabalhadores sendo compensados por uma maior contribuição dos mais ricos.

Crescimento econômico

Benevides também discutiu o crescimento econômico e criticou a visão de que ele deveria ser contido para evitar inflação. Ele defendeu que o foco deve ser no aumento da produção e na ampliação de investimentos, mencionando que o terceiro trimestre de 2024 registrou crescimento puxado pela formação bruta de capital fixo, indicador de investimento na economia.

Conclusão

O deputado destacou que as propostas do governo têm ampla aceitação, mas enfrentam resistência do mercado em relação à tributação dos mais ricos. Ele defendeu que o Brasil deve priorizar o crescimento econômico e a redução das desigualdades, destacando que as medidas propostas oferecem bases para alcançar esses objetivos.

Clique no link abaixo para assistir ao vídeo com a fala de Benevides:
https://twitter.com/ocafezinho/status/1864354717599445199

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