A China avançou significativamente em tecnologia de extração de petróleo e gás em águas profundas, conforme reportado pelo China Media Group.
Duas novas instalações offshore foram concluídas na Bacia da Foz do Rio das Pérolas, localizadas a cerca de 240 quilômetros a sudeste de Shenzhen, no sul do país. Essas estruturas prometem aumentar a eficiência e prolongar a vida útil dos campos petrolíferos na região.
As instalações consistem na Haikui No. 1 e na Haiji No. 2. A Haikui No. 1 é destacada como a primeira instalação flutuante cilíndrica de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás (FPSO) da Ásia. Por outro lado, a Haiji No. 2 é reconhecida como a maior estrutura de jaqueta de águas profundas do continente.
A função da Haiji No. 2 é extrair petróleo bruto do fundo do mar, enquanto a Haikui No. 1 não apenas fornece energia para a Haiji No. 2, mas também gerencia a produção, o armazenamento e o descarregamento do petróleo e gás.
“Este modelo de extração pode aumentar significativamente a taxa de recuperação e estender a vida útil da produção do campo petrolífero em quase 30 anos, fornecendo uma nova opção para o desenvolvimento eficiente de campos de petróleo e gás em águas profundas na China”, afirmou Yu Hongkun, gerente de produção do campo petrolífero.
As instalações foram desenvolvidas pela China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), a maior produtora de petróleo offshore da China. Fazem parte do projeto de desenvolvimento secundário do Campo Petrolífero de Liuhua.
O Haikui No. 1, com um peso de 37.000 toneladas e a altura de quase 30 andares, possui capacidade máxima de armazenamento de 60.000 toneladas de petróleo e pode operar continuamente no mar por 15 anos sem necessidade de retornar ao cais.
A jaqueta Haiji-2, com 428 metros de altura e pesando mais de 50.000 toneladas, estabeleceu recordes asiáticos em termos de altura de estrutura, peso, profundidade operacional e velocidade de construção.
Esses avanços são um marco para a indústria offshore chinesa e representam uma evolução significativa na capacidade de exploração de petróleo e gás em águas profundas, potencializando o futuro energético do país.