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BNDES vai aportar mais uma quantia milionária para desenvolver ‘carro voador’ brasileiro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira, 2, a liberação de R$ 200 milhões adicionais para a Eve, subsidiária da Embraer. Esse novo financiamento visa apoiar o desenvolvimento de veículos elétricos de descolagem e pouso vertical (eVTOLs), também conhecidos como “carros voadores”. O total de recursos alocados pelo BNDES para […]

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta segunda-feira, 2, a liberação de R$ 200 milhões adicionais para a Eve, subsidiária da Embraer.

Esse novo financiamento visa apoiar o desenvolvimento de veículos elétricos de descolagem e pouso vertical (eVTOLs), também conhecidos como “carros voadores”. O total de recursos alocados pelo BNDES para este projeto em 2024 atinge agora R$ 700 milhões.

Os fundos adicionais provêm do Fundo Clima e serão utilizados para criar novos protótipos que passarão por certificação e posterior produção comercial.

Esta segunda fase de financiamento segue um aporte inicial de R$ 500 milhões, anunciado em outubro, destinado à construção de uma unidade de produção em Taubaté, no interior de São Paulo.

A iniciativa é parte de uma estratégia para fomentar a descarbonização da economia brasileira e fortalecer a competitividade da indústria nacional no mercado global de aviação.

José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, ressaltou que o projeto dos eVTOLs se enquadra na categoria “indústria verde” do Fundo Clima, destacando o compromisso com tecnologias sustentáveis e a transição energética.

“Agora, depois de financiar a primeira fase do desenvolvimento do próprio veículo, financiaremos a segunda fase que culminará com a versão final a ser comercializada”, declarou Gordon.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, enfatizou que o financiamento não só contribui para a geração de empregos qualificados na região do Vale do Paraíba, mas também posiciona o Brasil como um líder em tecnologias disruptivas no cenário internacional.

“Estamos investindo em uma indústria de tecnologia disruptiva, que também é verde, contribuindo para o fortalecimento da indústria nacional no mercado mundial e para a transição energética”, comentou Mercadante.

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