Haddad anuncia novo pacote de corte de gastos visando economia bilionária até 2026

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O governo federal anunciou, na última quarta-feira, um novo pacote de medidas de contenção de gastos, projetando uma economia significativa de 71,9 bilhões de reais para o biênio 2025-2026, com um impacto estimado em 327 bilhões de reais até 2030. As medidas foram detalhadas em uma apresentação realizada nesta quinta-feira pelo Executivo.

Dentre as várias ações propostas, o destaque é a alteração nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que será enviada ao Congresso para apreciação. A mudança proposta restringe a dedução de rendas que não estão previstas em lei.

Adicionalmente, para o cálculo da renda do beneficiário, passarão a ser consideradas as rendas do cônjuge ou companheiro não coabitante e de irmãos, filhos e enteados que residam com o solicitante.

Essa reformulação no BPC não havia sido mencionada anteriormente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o seu pronunciamento à nação por meio da rede nacional de rádio e televisão na véspera do anúncio oficial.

Essas medidas surgem em um momento em que o governo busca equilibrar as contas públicas, respondendo às exigências fiscais e às pressões por uma gestão econômica mais eficiente. A expectativa é que o pacote, uma vez aprovado, contribua significativamente para a sustentabilidade financeira do país no médio e longo prazo.

Confira as principais medidas!

Isenção de imposto para quem ganhar até R$ 5 mil.

Reforçar que o salário seguirá com ganho real, acima da inflação.

Abono salarial para quem ganha até 2640 reais – dois salários mínimos – esse valor será corrigido pela inflação.

Limite de aumento das emendas parlamentares.

Militares –  acabar com a morte ficta – 

Extingue a transferência de pensão

Impõe idade mínima para o plano federal 

Fixa o plano de 3.5 a contribuição para o plano de saúde. 

Retomada do debate com o Congresso sobre supersalários.

FUNDEB- (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) escola de tempo integral vai entrar no Fundeb.

Pé de meia será orçado na educação.

Prorrogar a DRU  (Desvinculação de Receitas da União).

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