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Bolsonaro já prepara sua fuga após risco iminente de prisão

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um indiciamento formal pela Polícia Federal sob suspeita de tentar orquestrar um golpe de Estado. Bolsonaro, em uma entrevista recente ao UOL, manifestou sentir-se vítima de perseguição política e admitiu a possibilidade de buscar refúgio em uma embaixada estrangeira. “Embaixada, pelo que vejo na história do mundo, quem se vê […]

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O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta um indiciamento formal pela Polícia Federal sob suspeita de tentar orquestrar um golpe de Estado. Bolsonaro, em uma entrevista recente ao UOL, manifestou sentir-se vítima de perseguição política e admitiu a possibilidade de buscar refúgio em uma embaixada estrangeira.

“Embaixada, pelo que vejo na história do mundo, quem se vê perseguido, pode ir para lá”, disse Bolsonaro durante a entrevista. Ele justificou seu retorno ao Brasil após uma temporada nos Estados Unidos afirmando que sua inocência o motivou a voltar: “Se eu devesse alguma coisa, estaria nos Estados Unidos, não teria voltado.”

Em fevereiro deste ano, após se tornar alvo de uma operação da PF, Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria, o que adiciona uma camada de complexidade ao seu caso.

Durante a entrevista, o ex-presidente reconheceu ter discutido “artigos da Constituição” com os comandantes das Forças Armadas após a derrota nas eleições de 2022. Segundo ele, o propósito era “voltar a discutir o processo eleitoral”.

No entanto, Bolsonaro enfatizou que a ideia foi rapidamente abandonada e negou qualquer conhecimento sobre planos que incluíssem ações extremas contra líderes políticos atuais, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Adicionalmente, o ministro Alexandre de Moraes do STF tomou medidas significativas relacionadas ao caso. Na terça-feira, 26, ele ordenou que o relatório que indiciou Bolsonaro e outros 36 indivíduos por tentativa de golpe fosse enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR).

Moraes também levantou o sigilo dos autos e autorizou que as defesas dos acusados tivessem acesso ao relatório final e a outros documentos pertinentes à investigação.

Este caso continua a atrair atenção nacional e internacional, colocando em perspectiva as tensões políticas no Brasil pós-eleitoral e as alegações de atividades antidemocráticas que cercam o ex-presidente.

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