O Centro de Inteligência Artificial e Robótica (CAIR), vinculado à Academia Chinesa de Ciências e localizado em Hong Kong, anunciou avanços significativos em seus modelos de inteligência artificial (IA) médica, utilizando os processadores Ascend da Huawei Technologies.
Esta inovação surge como resposta às sanções dos EUA que limitaram o acesso da China a chips avançados, como os da Nvidia.
Lançado em 2019 pelo CAS, o CAIR introduziu na sexta-feira o modelo Cares Copilot 2.0, uma evolução do modelo anterior de março. Este novo sistema de IA é projetado para apoiar cirurgiões em diversas funções, incluindo o planejamento cirúrgico, geração de relatórios diagnósticos e recuperação de arquivos de casos anteriores.
De acordo com Liu Hongbin, diretor executivo do CAIR, o modelo foi treinado usando o chip Ascend 910B AI da Huawei, que apresenta desempenho comparável ao Nvidia A100. Em agosto de 2023, o CAIR e a Huawei formalizaram uma cooperação para integrar IA em procedimentos cirúrgicos.
Liu comentou sobre as motivações por trás dessa parceria, destacando a necessidade de desenvolver alternativas frente às restrições geopolíticas impostas pelos EUA.
“Desde então, as capacidades dos chips de IA da Huawei avançaram rapidamente,” afirmou Liu. Ele relatou que a eficiência do treinamento de dados melhorou consideravelmente, reduzindo o tempo necessário de meses para apenas uma semana.
Com informações da SCMP
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